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Ações: recomendações da Ágora

A Corretora Ágora aposta nas ações de petróleo, celulose e telecomunicações negociadas na Bovespa. As recomendações partem de uma análise técnica e dos fundamentos das empresas, levando em conta o volume de negócios em Bolsa.

Por Agencia Estado
Atualização:

A Corretora Ágora aposta nas ações de petróleo, celulose e telecomunicações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). "Nós fazemos a avaliação dos setores que podem se desenvolver este ano e em 2001", disse o diretor, Álvaro Bandeira. As recomendações da Ágora partem de uma análise técnica e dos fundamentos das empresas, levando em conta o volume de negócios com os papéis em Bolsa. Petróleo A principal escolha de Bandeira é o setor de petróleo, em especial da Petrobras. "A comparação entre os preços internacionais do petróleo e o custo de exploração da companhia permite prever uma elevação de receita." Segundo ele, o lucro líquido da empresa no final deste ano deve ficar entre R$ 9 bilhões e R$ 9,5 bilhões. Papel e Celulose "As empresas de celulose estão se beneficiando da aliança entre a alta no ciclo de preços e a desvalorização cambial", afirmou. Para Bandeira, o fato de não existirem projetos de novas plantas de produção de celulose atualmente deve contribuir para manter elevados os preços da commodity. A principal aposta dele no setor é a Ripasa, que está com investimentos maturados e vai ganhar muito dinheiro este ano. Outra companhia citada foi Aracruz. Teles Para o diretor da Corretora, a área de telecomunicações tende a apresentar rentabilidade crescente nos próximos anos. "O setor está investindo, criando produtos de maior valor agregado." A recomendação no segmento é Telemar. "A rentabilidade é crescente, os resultados são confiáveis e os balanços não possuem esqueletos." Para ele, a intervenção anunciada recentemente pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não afeta as atividades operacionais da empresa. O controle da Telemar está nas mãos da União. A decisão foi tomada porque, segundo a Anatel, há "indícios de participação cruzada" na empresa por parte do Banco Opportunity e da Previ, acionistas da Brasil Telecom.

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