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Acordo automotivo com Argentina sai até junho, diz Furlan

Em Oxford, o ministro também diz que a Venezuela terá de se submeter às regras do Mercosul e que seu contrato com governo é de quatro anos

Por Agencia Estado
Atualização:

Além do anúncio de que o acordo automotivo com a Argentina sairá até 30 de junho, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, também fez comentários, na sua conferência na Universidade de Oxford, sobre o Mercosul, a Bolívia, a Gripe Aviária e o real valorizado. Mas a performance da economia brasileira foi o principal ponto da palestra dada pelo ministro a uma platéia formada por estudantes, professores e pesquisadores no Centro de Estudos Brasileiros em Oxford, na Inglaterra. O ministro deu um panorama do comércio exterior e da economia brasileira nos últimos anos, falando dos desafios que o País precisa enfrentar para melhorar seus indicadores. O Mercosul foi citado diversas vezes. Furlan lembrou da recente ameaça do Uruguai em deixar o bloco e disse que o projeto da comunidade econômica precisa ser renovado. "Os sócios menores (Uruguai e Paraguai) tem razões concretas para estarem descontentes." O ministro culpou as turbulências políticas vividas pelos sócios na última década, sobretudo pela Argentina. "Os grupos que trabalhavam na convergência de regulações técnicas, como modelo de energia, acabaram parando", disse. Taxativo Embora tenha sempre apresentado resultados positivos do governo Lula, Furlan foi taxativo em afirmar que "não houve progressos no Mercosul" nesta administração. Quem sabe algum avanço possa vir do acordo automotivo entre Brasil e Argentina, que deve sair ate 30 de junho, segundo o ministro, que não deu mais detalhes sobre as negociações.

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