20 de abril de 2010 | 16h27
Na manhã de hoje, no Itamaraty, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia adiantado a conclusão do acordo. Mas não explicou em que consistia. "Graças a Deus, chegamos a um acordo", declarou, logo depois de criticar os que foram contrários à abertura da controvérsia sobre os subsídios americanos ao algodão pelo Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC) e de ressaltar que as regras da entidade "valem para todos".
Essa é apenas uma parte das compensações que os EUA prometeram ao Brasil até que Washington possa fazer cumprir com as determinações da (OMC) em relação a sua política de subsídios ao algodão. Negociadores brasileiros deixaram claro que essa foi apenas uma primeira etapa e que o risco de aplicação de retaliações, por parte do Brasil, não está afastado. Tal iniciativa será tomada se, ao final dos próximos 60 dias, não forem concluídas as negociações sobre a eliminação de barreiras sanitárias americanas à importação de carnes bovina e suína de Santa Catarina, a redução efetiva dos recursos do mecanismo de crédito às exportações e o plano de corte nos subsídios domésticos ao setor algodoeiro americano, que deverá ser consolidado na reforma da Lei Agrícola, em 2012.
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