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ACSP pede que novas regras de tributação tramitem no Congresso

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, disse hoje que a "Frente Brasileira Contra a MP 232" está disposta a negociar com o governo federal o conteúdo da Medida Provisória, contanto que a mesma seja transformada em um projeto de lei e passe por tramitação convencional dentro do Congresso Nacional. Afif disse ainda que não pretende se encontrar com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, na caravana que empresários, sindicalistas e representantes de classe pretendem realizar na quinta-feira, em Brasília. "O que o ministro Palocci estava disposto a fazer, já fez, com a edição da MP. Só conversaremos com ele, se ele se dispuser a revogar a MP", adiantou. Manifesto No lançamento do Manifesto Contra a MP 232, encerrado no final da manhã de hoje no Clube Espéria, em São Paulo, os representantes de classe classificaram, em seus discursos, a medida como um "tsunami tributário". O texto do manifesto destaca que o setor de serviços é o que mais gera empregos no País, com participação expressiva no PIB Nacional. Reforça ainda que o aumento da carga tributária para este segmento, determinado pela medida, poderá provocar a dispensa de trabalhadores. "A sociedade brasileira e, principalmente, os diversos segmentos do setor produtivo, não suportam mais o excessivo peso da atual carga tributária, que afeta a competitividade da economia nacional e, por conseguinte, a sustentabilidade do processo do desenvolvimento econômico do País. É imprescindível que o Estado não só encontre estratégias de gestão para limitá-los, de tal forma que possa reduzir a carga tributária, que penaliza os setores produtivos e subtrai a renda da população", destaca o manifesto.

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