29 de abril de 2010 | 00h00
A rapidez com que avança o processamento da safra de cana-de-açúcar brasileira ajuda a explicar a pressão sobre as cotações, que haviam disparado devido à escassez de produto. O Brasil deve processar safra recorde na temporada 2010/11. O pessimismo em relação aos preços foi agravado pelo clima de aversão ao risco que ainda predomina nos círculos financeiros.
Já os contratos de café arábica registraram a maior cotação em duas semanas em Nova York. Os lotes para entrega em julho subiram 2,33%, cotados a 133,90 centavos de dólar por libra-peso. Segundo analistas, os preços foram puxados por compras de fundos especulativos, influenciados por análises gráficas.
Em Chicago, o contrato de milho para julho fechou em alta de 2,9%, cotado a US$ 3,64 por bushel. O preço do grão, que recuou para o menor nível em sete meses na terça-feira, recuperou-se com a notícia de que a China vai importar 115 mil toneladas de milho dos Estados Unidos. Tradicionalmente, os chineses são exportadores da commodity.
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