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Adama investirá US$ 30 mi em novas fábricas até 2021

O investimento será de US$ 30 milhões a US$ 50 milhões, contou à coluna o presidente da Adama Brasil, Rodrigo Gutierrez

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Por Redação
Atualização:
Mercado de defensivos pega carona na retomada brasileira Foto: Alex Santos/PR

A israelense Adama começará a produzir no Brasil em cinco anos insumos para defensivos hoje importados da China. O investimento será de US$ 30 milhões a US$ 50 milhões, contou à coluna o presidente da Adama Brasil, Rodrigo Gutierrez. Até 2019, a unidade de Londrina (PR) vai ganhar duas fábricas, além das três existentes. A planta de Taquari (RS) já abriga quatro fábricas e contará com uma nova em 2018 e outras duas em 2021. Com isso, a empresa dobrará o número de princípios ativos produzidos no País para 15 e elevará sua produção para cerca de 90 milhões de litros em cinco anos, ante 39 milhões em 2016. Também ganhará fôlego para brigar pelos mercados de soja, milho, cana-de-açúcar, trigo, algodão e café e chegar à meta de 7% de fatia do mercado. Hoje, são 4,9%.

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Aposta certa. A holandesa De Heus inaugura neste semestre três projetos com investimento de R$ 31 milhões. A empresa de nutrição animal abre hoje em Rio Claro (SP) um laboratório de controle de qualidade. Depois, virão uma granja experimental e uma unidade industrial para rações, ambas no Paraná. Desde que chegou ao Brasil, há cinco anos, com a aquisição da Nutrifarms e Romagnoli, a De Heus aumentou a produção em 80% e seu faturamento cresceu 180%.

Na expectativa. Agosto marca a retomada das vendas de máquinas agrícolas, diz o gerente da AGCO Finance, Anderson Lazaron. Os recursos a serem liberados por meio das linhas Moderfrota e Pronamp vão crescer 40% em relação a julho. Produtores estavam represando as compras à espera de juros mais baixos, o que de fato aconteceu. 

Calça curta. Lazaron acredita que o governo vai liberar mais recurso para o Pronamp, voltado ao médio produtor, porque o montante destinado a essa linha ficou abaixo do Moderfrota. Em 2016/17, o programa teve R$ 4,2 bilhões e o Moderfrota, R$ 5 bilhões. Neste ano, caiu a R$ 3,7 bilhões, enquanto o Moderfrota subiu a R$ 9,2 bilhões. 

Soja tardia. A comercialização de sementes para a safra 2017/18 está atrasada. Para o plantio que começa em setembro apenas 55% foram vendidos, disse o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Semente de Soja (Abrass), Marco Alexandre. No ano passado, 70% já tinham sido negociados. A demora reflete a venda mais lenta da safra. Ainda assim, a Abras prevê vender 1,8 milhão de toneladas de sementes, 5% mais ante 2016.

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Toc-toc. A chinesa Dakang, braço de agronegócio da holding Pengxin, vem sendo assediada a fazer mais investimentos no Brasil, após a aquisição da revenda de insumos paranaense Belagrícola e da mato-grossense Fiagril. Mas para quem bate à sua porta a resposta neste momento é uma só: “Não há nenhuma chance de um novo negócio neste ano”, disse o diretor Financeiro da Dakang Brasil Agro, Fábio Jacob. 

Lista de espera. O Ministério da Agricultura estuda validar concurso para fiscais agropecuários que venceu em 2016. O secretário-executivo da pasta, Eumar Novacki, contou que espera resolver esse assunto até o fim desta semana. O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) estima que 460 concursados poderiam ser efetivados.

Segura peão! O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, confirmou presença na abertura da Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos (SP). Como senador, Maggi apoiou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 50/2016, que libera a prática de vaquejadas e rodeios no País. 

João Agricultor. O agronegócio levou a sério a ideia do governador Geraldo Alckmin de lançar o empresário João Sampaio como candidato a sua sucessão. Ele foi até batizado de “João Agricultor” por Alckmin, um contraponto rural ao “João Trabalhador”, slogan do prefeito de São Paulo, João Doria. “Foi tudo uma brincadeira. De zero a dez, a chance de eu concorrer é de ‘menos três’”, resumiu Sampaio.

Popular. A partir de outubro o mercado deve conhecer mais detalhes da nova marca anunciada pela BRF, antecipou à coluna o vice-presidente de negócios da companhia no Brasil, Alexandre de Almeida (foto). A novidade, segundo Almeida, vai colocar nas prateleiras produtos com preços mais acessíveis em relação aos da Sadia e Perdigão. “Vamos ter uma força de vendas independente”, disse ele. 

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