O resultado da Previdência Social de setembro também deverá contar com um impacto negativo do restante a pagar de adiantamento da primeira parcela do 13º salário, segundo informou o ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas. Apesar de não ter estimado o volume que deverá incidir sobre o resultado das contas previdenciárias neste mês, o ministro acredita que se tratará de um montante menor em relação ao verificado em agosto.
No mês passado, o adiantamento do pagamento do 13º salário representou R$ 1,853 bilhão na área urbana e R$ 881 milhões no setor rural. Além disso, agosto sofreu também a incidência do adicional de R$ 898,4 milhões referentes ao aumento de 7,72% concedidos em junho pelo governo e que é retroativo a janeiro.
Em outubro, a contabilidade da Previdência deve voltar ao "normal", mas em novembro estima-se nova pressão deficitária do pagamento aos aposentados e pensionistas da área urbana em função da segunda parcela do 13º. Da mesma forma, o grosso do impacto deve ser visto no penúltimo mês do ano com algum resquício também aparecendo em dezembro. Essas "sobras" de um mês para o outro ocorrem em função da data de recebimento das aposentadorias e pensões dos beneficiários.