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Advogado confirma oferta de emprego a juiz

Por Agencia Estado
Atualização:

O advogado criminalista Nélio Machado, que defende o ex-presidente do Banco Nacional, Marcos Catão de Magalhães Pinto, confirma que convidou o juiz Marcos André Bizzo Moliari a trabalhar em seu escritório de advocacia há cerca de seis meses, mas disse que depois de conhecer a decisão do juiz no caso viu que "ele teria que entrar em um estágio muito inicial". Moliari condenou o cliente de Machado a 28 anos, dez meses e vinte dias de prisão e mais uma multa de mais de R$ 10 milhões. Nélio Machado disse que interpôs, na sexta-feira, pedido de recurso à condenação, emitida por gestão fraudulenta, prestação de informação falsa a repartição pública, inserção de elemento falso nos demonstrativos contábeis do banco e formação de quadrilha. Machado afirmou que ainda não leu toda a sentença, mas que fará isso e, se os argumentos da defesa não tiverem sido considerados ou se houver alguma falha, poderá pedir anulação da sentença. O advogado informou também que seu cliente está conformado em ter que entregar o passaporte, porque não pensa em viajar. "Ele é um homem católico, monástico", disse, sobre Magalhães Pinto. De acordo com Machado, o juiz interpretou mal o pedido de seu cliente para renovar o visto de entrada nos Estados Unidos. De acordo com ele, Magalhães Pinto tinha visto para os Estados Unidos válido até 2006 e o fato de seu cliente ter renovado o passaporte e querer um visto não significa que estivesse pensando em viajar.

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