
17 de junho de 2015 | 02h04
O grupo de europeias foi formado por concorrentes históricas. Além de Air France-KLM e Lufthansa, estão no grupo a British Airways e Iberia e as empresas low cost Easyjet e Ryanair. Hoje, os diretores presidentes dessas empresas concederão uma entrevista coletiva em Bruxelas na qual anunciarão a formação de um lobby "pelo desenvolvimento de uma nova estratégia de aviação para a União Europeia", com o intuito de preservar empregos e garantir as oportunidades de crescimento das aéreas do continente.
As companhias europeias acusam a trinca de árabes de concorrência desleal fomentada pelos governos do Golfo Pérsico. Uma denúncia semelhante foi feita em março pelas três líderes do mercado americano, Delta, American e United Airlines, que avaliam em US$ 42 bilhões o volume de subsídios ilegais atribuídos desde 2004 às três árabes pelas monarquias locais, ricas em petróleo. A ofensiva das gigantes europeias, entretanto, causa polêmica dentro da União Europeia.
Em razão de diferenças internas entre as empresas, British e Iberia abandonaram a Associação de Companhias Aéreas Europeias (AEA). Air Berlin e Alitalia, controladas pela Etihad, também se recusam a participar do movimento de lobby.
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