
26 de julho de 2013 | 02h05
"A decisão sobre slots está sendo analisada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). "Ela está ouvindo a Infraero e o Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) para ter uma posição sobre o tema", disse Moreira Franco.
O governo discute desde o início do ano novas regras para viabilizar a entrada de novas companhias aéreas em Congonhas, principalmente a Azul. A ampliação da capacidade do aeroporto foi um pedido da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear).
Um dos temas que chegou a ser discutido foi a transferência dos slots da aviação executiva às companhias aéreas. O presidente da Anac, Marcelo Guaranys, disse, no entanto, que a aviação executiva manterá seu espaço no local. "As duas operações podem conviver."
A Anac estuda uma solução para aumentar os voos das companhias aéreas em Congonhas sem remover a aviação executiva ou ampliar a capacidade do aeroporto. A fórmula seria "oficializar" o movimento extra de pousos e decolagens, que já existe na prática.
Apesar de ter sua capacidade limitada a 34 movimentos por hora, Congonhas opera com mais de 40. "Além dos 34 slots por hora, existem 'slots de oportunidade' que são aproveitados pela aviação executiva. Estamos avaliando formas de transformá-los em movimentos planejados para atender as companhias aéreas", disse.
Redistribuição. A SAC colocou em consulta pública uma proposta que prevê uma redistribuição total dos espaços em Congonhas entre as companhias aéreas, considerando critérios como participação de mercado e oferta de voos regionais. A mudança implicaria a transferência de slots de Gol e TAM para a Azul. Ao distribuir espaços, a Anac pode aplicar normas mais rígidas de regularidade e pontualidade, que retiraria slots das empresas menos eficientes. Moreira Franco e Guaranys disseram que essa decisão ainda não foi tomada. / M.G.
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