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Aftosa: animais são sedados antes de abate no Paraná

O sacrifício inclui a coleta de material para a realização da necropsia de animais, escolhidos por amostragem, que reagiram positivamente aos exames

Por Agencia Estado
Atualização:

Técnicos da Secretaria de Agricultura do Paraná sedaram todos os 84 animais da Fazenda Flor do Café, em Bela Vista do Paraíso, antes de sacrificá-los, nesta sexta-feira, como parte do trabalho de erradicação da febre aftosa recomendado pelo Ministério da Agricultura, que apontou sete focos da doença no estado. "Foi um abate humanitário, menos doloroso que o praticado pelos frigoríficos", comentou Gil Abelim, coordenador do núcleo regional da Secretaria da Agricultura em Londrina. "Eles não sentiram dor e não foi preciso repetir o tiro em nenhum deles", acrescentou. Os animais foram mortos por atiradores de elite da Polícia Militar, que usaram carabinas. A Fazenda Cachoeira alojou 400 animais vindos de Eldorado (MS), leiloados durante a Eurozebu, realizada em Londrina em 4 de outubro, e arrematados por seis propriedades. Esse lote foi considerado o transmissor do vírus da aftosa no Paraná, já que em Eldorado surgiram os primeiros focos da doença, comunicados em 10 de outubro. Início O sacrifício dos animais contaminados - cerca de 6,4 mil - teve início quarta-feira em Maringá. Foram sacrificados 234 animais da Fazenda Pedra Preta e, na quinta-feira, 143 da fazenda experimental do Centro Universitário Maringá (Cesumar). Os trabalhos continuam neste sábado na Fazenda Santa Isabel, em Grandes Rios, onde serão sacrificados 39 animais. O sacrifício inclui a coleta de material para a realização da necropsia de animais, escolhidos por amostragem, que reagiram positivamente aos exames de febre aftosa. A necropsia será supervisionada pelo Centro Pan-americano de Febre Aftosa, com sede no Rio de Janeiro.

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