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Aftosa vai gerar desemprego e prejudicar exportação, diz Alckmin

Por Agencia Estado
Atualização:

O embargo imposto por alguns países contra a carne procedente do Brasil em razão da identificação de focos de febre aftosa no Mato Grosso do Sul e suspeita no Paraná vai gerar desemprego em muitos frigoríficos e perdas consideráveis nas exportações do produto, segundo avaliou hoje o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Alguns importadores embargaram o produto do Centro-Oeste, outros dos corredores por onde passa essa carne até sua chegada ao porto (caso do estado de São Paulo) e do Paraná. Há também os países que já vetaram a entrada de carne de qualquer parte do Brasil. O governador observou que o complexo carnes, que envolve bovinos, aves e suínos, é o segundo item na pauta de exportação brasileira, perdendo apenas para o complexo soja. Alckmin ressaltou as barreiras sanitárias adotadas para que a doença não se alastre por outras regiões. Desde a descoberta do foco no Mato Grosso, São Paulo não permite a entrada do gado em pé no estado e só pode chegar ao estado carne desossada e leite pasteurizado. Ele lembrou que é o osso que transmite a doença. Ontem foi a vez de se erguer uma barreira contra a carne procedente do Paraná. O governador informou que os animais que foram adquiridos nos leilões paranaenses e que já entraram em São Paulo foram localizados e coletado material para exame sorológico. "Estamos procurando fechar todas as barreiras", disse ele. O governador Alckmin falou com a imprensa após votar no referendo sobre a comercialização de armas de fogo e munição. Ele declarou que votou "sim".

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