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''Agência Estado'' premia hoje 10 empresas

Destaque AE Empresas 2011 contará com a presença da presidente Dilma Rousseff

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Por Redação
Atualização:

A "Agência Estado" premia hoje à noite dez empresas de capital aberto que apresentaram os melhores resultados em 2010, em um universo de 205 companhias pesquisadas. Trata-se do Destaque Agência Estado Empresas 2011, elaborado em parceria com a Economatica, que em sua 11ª edição contará com a presença da presidente Dilma Rousseff, em evento na Casa Fasano. Com critérios técnicos que levam em conta risco, liquidez e retorno, além dos chamados indicadores fundamentalistas que mostram se o negócio da empresa vai bem e qual a perspectiva futura, o prêmio seleciona a cada edição 10 companhias de capital aberto, com patrimônio líquido superior a R$ 10 milhões, uma das quais é considerada a grande vencedora.

 

 

Com o prêmio, a Agência Estado busca estimular o mercado de capitais brasileiro. O evento de hoje à noite será transmitido ao vivo pela TV Estadão.Já receberam o prêmio empresas de todos os ramos de atividades, como Vale, Petrobrás, Pão de Açúcar, Braskem e Usiminas, além dos bancos Bradesco e Itaú. Na primeira colocação estiveram desde 2000, nesta ordem, Bradesco; Souza Cruz, Lojas Americanas, Copesul, Weg, CSN e Natura. No ano passado ao completar dez ano da premiação, a Agência Estado fez uma comemoração especial e elaborou em parceria com a Economatica o ranking da década, quando a Ambev foi a grande vencedora. Quando o nome das vencedoras for conhecido hoje à noite, o ranking mostrará empresas que obtiveram um desempenho excepcional, em um cenário que foi muito favorável para todas as companhias brasileiras, o melhor dos últimos 20 anos. Rentabilidade. Pesquisa da Economatica mostra que, na mediana, a rentabilidade das empresas de capital aberto medida pelo Roe, ficou em 14,2%. Esse indicador é o resultado da relação entre o lucro líquido do ano sobre o patrimônio médio da empresa. Desde 1991, em nenhum momento as empresas atingiram essa rentabilidade média. Naquele ano, o indicador chegou a ser negativo em 5,1% e, com exceção de 1994, em todos os outros anos da década até 2002 o Roe ficou abaixo de dois dígitos. Para este ano, com o principal índice da Bolsa, o Ibovespa, acumulando queda superior a 10% até ontem e o governo adotando uma política monetária restritiva, com alta dos juros e medidas de contenção ao crédito, o cenário das companhias brasileiras pode ficar mais difícil. O desafio será acertar a previsão de demanda e equilibrar a manutenção de caixas robustos com investimentos necessários para fazer frente à concorrência cada vez mais acirrada, motivada pela chegada de novos entrantes, inclusive estrangeiros, atraídos pelo crescimento econômico e pela imagem positiva do Brasil no exterior.

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