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Agências brasileiras já têm 13 peças classificadas

Quatro competem em ações promocionais e nove em marketing direto; Leões serão anunciados hoje

Por Marili Ribeiro
Atualização:

As duas primeiras listas com as peças classificadas na atual competição da 55ª edição do Festival Internacional de Publicidade de Cannes Leões foram divulgadas na tarde de ontem, na França. As agências brasileiras aparecem com quatro possibilidades em ações promocionais, ou Promo Lions, e nove classificações em marketing direto, ou Direct Lions. São as duas primeiras categorias a divulgar os resultados preliminares. É a chamada de shortlist, que funciona como uma primeira peneira do total de trabalhos inscritos. Os jurados dessas categorias voltam a se reunir hoje para eleger quais desses trabalhos vão merecer efetivamente os troféus em forma de Leão de ouro, prata ou bronze. No ano passado, o Brasil não ganhou nada em Promo Lions. Este ano, inscreveu 72 trabalhos e classificou quatro. Já em Direct, o Brasil conseguiu um Leão de Bronze em 2007. Este ano, concorreu com 96 ações de marketing direto e tem no shortlist nove chances de receber algum troféu. iPOD NO SORVETE Em Promo Lions, as apostas para o Brasil estão voltadas para a ação que a agência Bullet desenvolveu para a marca Kibon, do grupo Unilever. A ação de vendas prometia um mini iPod, o tocador de música da Apple, no próprio palito do sorvete. Um trabalho estratégico que requeria a conciliação de tecnologia com praticidade ao dispor de um aparelho sensível como é o caso de um iPod, dentro de uma embalagem de sorvete que seria mantida a baixas calorias junto das outras embalagens de sorvete real. Em Direct Lions, o fato de o Brasil deter a presidência do júri, com o publicitário Marcio Salem, presidente da agência Salem Propaganda, pode favorecer a melhor aceitação dos trabalhos. Há uma tendência, dizem os publicitários que já integraram júris em Cannes, de haver maior flexibilidade por parte dos jurados e concederem uma espécie de "prêmio de consolação" para o presidente do júri. No ano passado, entretanto, apesar de o presidente de Promo ser um brasileiro, o País não conseguiu levar qualquer prêmio na categoria.

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