
22 de julho de 2011 | 00h00
Mesmo com essa tendência de alta, os valores estão muito distantes dos picos verificados em 2008 e 2009, quando o assunto foi uma dor de cabeça para os produtores. Além disso, a alta dos preços das commodities tem ajudado os agricultores a absorverem esse aumento de custo. "Quando se reduzem os preços, as coisas naturalmente se resolvem", disse essa fonte.
Há um ano, a tonelada da ureia era vendida a US$ 292 no mercado internacional. Hoje, está em US$ 500. O cloreto de potássio passou, no período, de US$ 375 a tonelada para US$ 550. Já o superfosfato triplo avançou de US$ 405 a tonelada, em julho do ano passado, para US$ 595, agora. Esses três tipos de matéria-prima para adubo, no entanto, estão ainda com valores distantes do recorde histórico. Em agosto de 2008, a tonelada da ureia era comercializada a US$ 870, a do superfosfato valia US$ 1,2 mil. O cloreto de potássio atingiu o pico de US$ 900 por tonelada em março de 2009.
O Ministério da Agricultura tem ciência de que, com o aumento da demanda global por alimentos, a questão dos insumos para a plantação é estratégica. Não faz parte de um cenário grave, mas precisará ser abordado com mais ênfase no futuro, disse outra fonte da área. "Principalmente porque se trata de um País que tem a meta de se tornar o celeiro do mundo", comentou.
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