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Air New Zealand anuncia demissão de 600 engenheiros de manutenção

Por Agencia Estado
Atualização:

A empresa aérea neozelandesa Air New Zealand vai despedir aproximadamente 600 engenheiros de manutenção de aviões. De acordo com a direção, a companhia adotou essa decisão depois de calcular que economizará até 100 milhões de dólares nos próximos cinco anos, enviando os aviões a plantas de manutenção de países com mão-de-obra barata, como China ou Cingapura, a exemplo de outras grandes linhas aéreas, segunda informa nesta quinta-feira a imprensa local. Após a divulgação da notícia, as ações da empresa registraram a maior queda desde o ano passado. Oitenta por cento das ações da companhia estão nas mãos do governo da Nova Zelândia. "Estamos surpresos com a magnitude das medidas propostas", declarou o secretário do sindicato dos engenheiros de aviação, Andre Little. A notícia das demissões em massa foi difundida dois dias depois de o governo lançar uma campanha para estimular o consumo de produtos neozelandeses entre a população. "Muitos clientes acompanham o histórico de segurança das companhias aéreas. Ao se conscientizarem de que a manutenção básica dos aparelhos está sendo feita em plantas de baixo custo, como Xangai, temo que escolherão outra empresa para voar", disse o porta-voz do Partido Verde e artífice da campanha, Rod Donald. Ironicamente, o anúncio das demissões foi feito três dias depois de o novo diretor-executivo da empresa aérea, Rob Fyfe, declarar que "sempre que for possível trabalharemos com provedores locais, para apoiar nossa indústria".

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