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Airbus bate recorde em 2007 e supera Boeing

Em termos líquidos, porém, a Airbus foi superada pela Boeing, que recebeu 1.413 encomendas em 2007

Por Fabiana Holtz e da Agência Estado
Atualização:

A européia Airbus anunciou a entrega de 453 aviões no ano passado. Além do volume recorde, o grupo superou a norte-americana Boeing, embora tenha ficado atrás de sua concorrente em termos de novas encomendas. No ano passado, a Airbus entregou 19 unidades a mais do que em 2006, e espera fornecer mais de 470 aviões aos seus clientes em 2008. A Boeing entregou 441 aeronaves em 2007. Neste ano, entretanto, a expectativa é de que o grupo norte-americano supere a concorrente. Excluindo cancelamentos e conversões, as encomendas da Airbus somaram 1.341 unidades em 2007, com um valor total de US$ 157,1 bilhões pelo preço de catálogo, comparada aos 790 pedidos recebidos em 2006. Se considerados cancelamentos e conversões nesse cálculo, a subsidiária da European Aeronautic Defence & Space contabilizou 1.458 encomendas, totalizando US$ 181,1 bilhões - enquanto as companhias aéreas ainda se movimentam para ampliar sua frota, atentas a expectativa de que o crescimento acelerado no tráfego de passageiros vai continuar por mais alguns anos. Em 2006, as encomendas da Airbus somaram 824 unidades, representando um valor agregado de US$ 75,1 bilhões. Em termos líquidos, porém, a Airbus foi superada pela Boeing, que recebeu 1.413 encomendas em 2007. Incluindo cancelamentos e conversões, a lista de pedidos do grupo de Chicago sobe para 1.423 unidades. Previsão O executivo-chefe (CEO) da Airbus, Tom Enders, admitiu que a safra de encomendas neste ano será bem inferior ao resultado "gigantesco" de 2007, embora possa "antecipar que o nosso volume de entrada de encomendas vai superar o de entregas". O Power8, programa de corte de custos anunciado pela Airbus no ano passado, já apresenta uma economia bem acima dos 300 milhões de euros que a empresa pretendia alcançar. De acordo com Enders, a companhia já conseguiu economizar quase 500 milhões de euros com o programa. A fabricante de aviões, porém, agora estima que será necessário apertar um pouco mais o cinto para compensar o dólar mais fraco. As informações são da Dow Jones.

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