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Ajuda chega a mais bancos na Europa

Mercado de crédito dá os primeiros sinais de que as instituições financeiras voltaram a emprestar

Por Elizabeth Piper , Tony Munroe e da Reuters
Atualização:

Bancos europeus fizeram fila nesta segunda-feira, 20, para acessar pacotes de ajuda governamentais, elaborados para diminuir os efeitos negativos da crise financeira. O mercado de crédito deu os primeiros sinais de que as instituições financeiras voltaram a emprestar recursos para outros bancos.   Veja também: Consultor responde a dúvidas sobre crise   Como o mundo reage à crise  Entenda a disparada do dólar e seus efeitos Especialistas dão dicas de como agir no meio da crise A cronologia da crise financeira  Dicionário da crise    As bolsas de valores na Europa e nos Estados Unidos subiam e as taxas de juros cobradas nas operações feitas entre bancos em dólar e euro caíam, sugerindo que a confiança em fazer negócios com outras instituições estava voltando.   O governo alemão aprovou condições rigorosas para os bancos que fizerem uso do pacote de ajuda de 500 bilhões de euros (US$ 674 bilhões), incluindo limites para o salário de administradores e bônus.   "O critério para remuneração apropriada está baseado em responsabilidades e performance pessoal, condições de negócios e o sucesso e a perspectiva da companhia comparada com outras em sua área", afirmou o governo alemão.   O banco público da Bavária, o BayernLB , estava pronto para solicitar recursos, disse o ministro das Finanças da região. O Commerzbank informou que fará uma avaliação detalhada sobre o uso dos fundos.   No domingo, o governo da Holanda concordou em injetar 10 bilhões de euros no grupo financeiro ING, o que fez com que as ações do grupo saltasse quase 23%. Na Suécia, o governo detalhou um plano de mais de 1,5 trilhão de coroas (US$ 271,5 bilhões) que irá incluir garantias de crédito e um fundo de ajuda.   Apesar da queda nos juros cobrados nas operações interbancárias, analistas disseram que os temores sobre uma recessão podem conter qualquer processo de recuperação de longo prazo nos mercados.   O governo da China informou nesta segunda-feira que a economia do país - a quarta maior do mundo - cresceu 9%, em termos anualizados, no terceiro trimestre, abaixo do avanço de 9,7% esperado por analistas. A desaceleração foi provocada pela crise e pelo enfraquecimento do mercado imobiliário.   A economia da Alemanha, a maior da Europa, provavelmente estagnou no trimestre encerrado em setembro, informou o Bundesbank, o banco central do país. Pela primeira vez em mais de quatro anos, o banco central da Índia cortou inesperadamente a taxa básica de juro para tentar proteger a economia da crise.   O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, disse: "Nós precisamos nos preparar para uma desaceleração temporária da economia indiana."

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