25 de março de 2010 | 11h52
A chanceler fez a declaração a repórteres antes da reunião de cúpula dos líderes dos 27 países que compõem a União Europeia. O encontro deverá ser dominado por conversas sobre como ajudar a Grécia a evitar um default em suas dívidas sem, ao mesmo tempo, encorajar outros países a tomarem empréstimos irresponsavelmente.
Os governos na Espanha, Suécia, Áustria e Holanda disseram hoje que apoiam essa opção. O diretor do grupo de ministros de Finanças da zona do euro, o Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, por sua vez, afirmou esperar que a ajuda para a Grécia seja uma combinação como a sugerida por Merkel. Juncker também é primeiro-ministro de Luxemburgo e inicialmente se opunha ao envolvimento do FMI.
Segundo Merkel, os líderes europeus vão tentar cumprir o compromisso assumido na reunião de 11 de fevereiro de dar suporte à Grécia. "Para nós, a base é a declaração de 11 de fevereiro, na qual deixamos claro que, se fosse necessário, nós nos sentiríamos responsáveis pela estabilidade do euro", disse Merkel. "Agora é questão de como podemos especificar isso, ou seja, saber em que circunstâncias nos sentimos responsáveis", acrescentou.
Merkel disse também que os líderes agora devem discutir sobre as lições que precisam ser tiradas da crise grega, porque "nós realmente nunca quisemos estar em tal situação". As informações são da Dow Jones.
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