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Algodão tem alta em Nova York e atinge máxima em 17 meses

Por Angelo Ikeda
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As cotações futuras do algodão atingiram ontem o nível mais alto desde março de 2012 na Bolsa de Nova York, ainda sustentadas pela previsão de uma safra pequena nos Estados Unidos, maior exportador mundial da fibra. Na segunda-feira, o governo norte-americano previu que a produção do país será a menor em quatro anos. O contrato com vencimento em dezembro subiu 1,7% e fechou a 93,32 centavos de dólar por libra-peso. A diferença entre os contratos dezembro 2013 e março 2014 no fechamento de ontem ficou em 3,28 centavos de dólar, a maior já registrada. Segundo analistas, isso é um sinal de que as fiações querem garantir o produto o quanto antes, já que a oferta deve ser menor. O contrato dezembro é o primeiro a vencer após o início da colheita.

Assim como na sessão anterior, o fortalecimento do dólar ante o real resultou na queda dos preços do açúcar bruto e do café arábica, que recuaram 1,45% e 0,8%, respectivamente. Um real mais fraco estimula as exportações e, como o Brasil é o maior produtor das duas commodities, isso acaba afetando as cotações internacionais. No caso do açúcar, também pesou a depreciação da rupia, já que a Índia é o segundo maior produtor mundial.

Na Bolsa de Chicago, a soja caiu 0,5% e o milho, 1,85%, com o mercado fazendo uma pausa após as altas recentes. Investidores decidiram embolsar ganhos de sessões anteriores para reduzir riscos, já que mudanças em previsões meteorológicas no fim de semana podem causar oscilações de preço na reabertura do mercado.

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