
19 de março de 2009 | 11h08
Alguns executivos da seguradora American International Group Inc. (AIG) concordaram em devolver os bônus recebidos após a onda de críticas à companhia, que no total pagou US$ 165 milhões a alguns de seus empregados do setor financeiro. O governo norte-americano já gastou US$ 170 bilhões desde o ano passado para evitar a quebra da AIG.
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Citando uma pessoa próxima à questão, o Wall Street Journal disse que entre os que concordaram em devolver os bônus está Douglas Poling, que recebeu mais de US$ 6,4 milhões. Com 48 anos e filho de um ex-executivo-chefe da Ford, Poling é vice-presidente executivo da área de investimentos em energia e infraestrutura. Ele não quis comentar o assunto. Ele é um dos 418 atuais e ex-empregados da AIG que receberam os bônus.
Em meio às críticas em relação ao pagamento, o dirigente e executivo-chefe d AIG, Edward Liddy, disse ontem em depoimento a um painel da Câmara norte-americana, que o corpo de dirigentes do Federal Reserve, o banco central dos EUA, tinha conhecimento dos planos da seguradora em pagar US$ 165 milhões em bônus a executivos. Liddy pediu que aqueles que receberam mais de US$ 100 mil devolvessem pelo menos metade do pagamento. Alguns, disse, devolveram tudo o que receberam. As informações são da Dow Jones.
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