Alimentação e transportes desaceleram alta do IPC-S

Taxa de 0,30% fica dentro das expectativas dos analistas; habitação e vestuário registram altas expressivas

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal, IPC-S, de até 15 de setembro subiu 0,30%, ante alta de 0,35% apurada no indicador anterior, de até 7 de setembro. A taxa anunciada nesta segunda-feira ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro, que esperavam um resultado entre 0,28% a 0,39%, e abaixo da mediana das expectativas (0,31%). De acordo com a fundação, a desaceleração na taxa do indicador foi influenciada por elevações menos intensas nos preços de Alimentação, que caiu de 1,01% para 0,63%, e Transportes, que oscilou de 0,12% para 0,08%. Porém, dos sete grupos que compõem o indicador, cinco registraram aceleração expressiva de preços, no mesmo período. É o caso de Habitação (de 0,17% para 0,27%); Vestuário (de -0,09% para 0,21%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,17% para 0,20%); Educação, Leitura e Recreação (de 0,01% para 0,04%); e Despesas Diversas (de -0,11% para 0,10%). Por produtos, as altas de preços mais expressivas foram registradas no limão (44,52%); taxa de água e esgoto residencial (2,12%); e pimentão (20,42%). Já as mais significativas quedas de preços foram registradas nos preços de batata-inglesa (-11,50%); leite tipo longa vida (-3,36%) e cebola (-18,33%).