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Alimentos e energia levam à inflação recorde na Europa

Por Carolina Ruhman
Atualização:

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de fevereiro da zona do euro foi revisado em alta, para 3,3% (taxa anual), segundo os dados da agência de estatística da União Européia, o Eurostat. É a maior taxa de inflação já registrada na zona do euro (o início da série é 1997), que é composta por 15 países da Europa que têm em comum o euro como unidade monetária. A inflação anual divulgada antes da revisão de hoje havia sido de 3,2%. Os preços mais elevados de alimentos e de energia foram os responsáveis pela revisão do índice de fevereiro. Na comparação com janeiro, o CPI de fevereiro foi revisado em baixa, para um aumento de 0,3%, ante o cálculo anterior de alta de 0,4%. Em janeiro, o CPI havia caído 0,4% no mês e subido 3,2% no ano. O núcleo do índice de inflação - que exclui os preços de energia, alimentos, álcool e tabaco - subiu 1,8% em fevereiro em termos anuais, após a alta de 1,7% de janeiro. No mês, o núcleo avançou 0,4%, depois de cair 1,1% em janeiro. A aceleração da inflação ao consumidor não deve agradar o Banco Central Europeu (BCE), que tem o objetivo de manter a inflação "abaixo, mas perto de" 2%. O dado reduz ainda mais as chances de o BCE reduzir as taxa de juros em breve na zona do euro. As informações são da Dow Jones.

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