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Alimentos e tarifas registram maiores quedas de preço no IPC-S

Índice desacelera e sobe 1,07% na 2ª leitura do mês; apesar do avanço menor, alimentos ainda puxam a alta

Por Reuters e Agência Estado
Atualização:

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 1,07% na segunda prévia de junho, informou nesta segunda-feira, 16, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na abertura do mês, o indicador havia registrado ganho de 1,12%. Segundo a FGV, as mais expressivas quedas de preço foram apuradas nos setores de alimentação e de tarifas. Veja também: Entenda os principais índices de inflação  Entenda a crise dos alimentos  Alimentos sobem em dose tripla nos países pobres Segundo a FGV, as quedas de preços mais significativas foram registradas em mamão da Amazônia - papaya (-31,92%); laranja pêra (-9%); e tarifa de eletricidade residencial (-0,46%). Os preços dos alimentos, porém, foram os principais responsáveis pela alta, com avanço de 2,78%, uma ligerira desaceleração em relação à alta de 2,98% na leitura anterior. Nessa prévia do IPC-S, o grupo alimentação foi beneficiado por avanços menos expressivos de preços em hortaliças e legumes (de 12,48% para 9,37%); panificados e biscoitos (de 4,77% para 3,71%); óleos e gorduras (de 0,82% para 0,11%) e laticínios (de 1,20% para 0,92%). Os aumentos de preços mais expressivos também foram registrados no setor de alimentos. É o caso dos avanços nos preços de batata-inglesa (15,90%); arroz branco (18,13%); e pão francês (4,46%). Das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice, quatro apresentaram elevação de preços menos intensa. Além de Alimentação, é o caso de Vestuário (de 0,46% para 0,39%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,73% para 0,67%); e Transportes (de 0,17% para 0,09%). As outras classes de despesa apresentaram aceleração de preços, ou fim de deflação. É o caso de Habitação (de 0,36% para 0,39%); Educação, Leitura e Recreação (de 0,44% para 0,56%); e Despesas Diversas (de -0,02% para 0,07%). A segunda leitura do IPC-S de junho mediu a variação dos preços entre os dias 16 de maio e 15 de junho, comparados aos coletados entre os dias 16 de abril e 15 de maio.

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