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Alimentos interrompem alta e IPCA-15 surpreende para baixo

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Por Redação
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) contrariou as expectativas do mercado e desacelerou ligeiramente em maio, refletindo uma queda nas taxas de energia elétrica e a estabilização dos custos dos alimentos. O indicador subiu 0,56 por cento neste mês, seguindo a alta de 0,59 por cento em abril, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. A mediana e a média de prognósticos de 17 analistas consultados pela Reuters apontavam uma taxa de 0,60 por cento. As estimativas oscilaram de 0,60 a 0,63 por cento. A surpresa veio dos custos dos alimentos, que subiram em ritmo ligeiramente menor, em 1,26 por cento em maio ante 1,28 por cento em abril, sendo que o mercado estimava uma aceleração. Ainda assim, o grupo foi a principal pressão para o índice, sendo responsável por exatamente metade dele: 0,28 ponto percentual. As principais altos dos alimentos vieram de arroz (+11,94 por cento), pão francês (5,84 por cento) e leite pasteurizado (3,48 por cento). A queda de 1,55 por cento dos preços da energia elétrica também contribuiu para a desaceleração da inflação. No ano, o IPCA-15 acumula elevação de 2,75 por cento e nos últimos 12 meses, de 5,25 por cento. O IPCA-15 é tido como uma prévia do IPCA, o índice que serve de referência para a meta de inflação do governo. A metodologia de cálculo é a mesma, apurando a variação de preços para famílias com renda de até 40 salários mínimos em 11 regiões metropolitanas do país. A diferença está no período de coleta, já que o IPCA mede o mês calendário. (Por Vanessa Stelzer)

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