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Alta cúpula de bancos se cala sobre planos econômicos

No setor, não há muito otimismo de que o acordo seja homologado ainda esse ano, mas instituições têm preferido manter uma postura conservadora no intuito de não cantar vitória antes do previsto

Foto do author Aline Bronzati
Por Aline Bronzati (Broadcast)
Atualização:

Os representantes dos bancos, incluindo o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, deixaram o tradicional encontro de fim de ano do setor bancário sem comentar sobre o acordo dos planos econômicos, fechado na noite de segunda-feira, 11. O silêncio não foi à toa. Todos os representantes combinaram que nenhum comentário sobre o tema seria feito antes da coletiva de imprensa, agendada para o final do dia, em Brasília.

Oacordo dos planos econômicos foi fechado na noite de segunda-feira, 11. Foto: Pixabay

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No setor, não há muito otimismo de que o acordo dos planos econômicos seja homologado ainda esse ano. Há uma possibilidade, de acordo com uma fonte, de que o tema seja votado na última reunião do órgão, agendada para a semana que vem, antes do recesso. "Esse é o esforço da ministra da Advocacia-Geral da União (AGU), Grace Mendonça", diz uma fonte.

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No entanto, na alta cúpula do setor bancário, que tem preferido manter uma postura conservadora sobre os planos econômicos no intuito de não cantar vitória antes do previsto, a perspectiva dominante é de que o STF só homologue o acordo dos planos econômicos em 2018, em fevereiro, após a pausa de fim de ano. Até mesmo porque, explica uma fonte, o tema é polêmico e, por isso, deveria ser analisado em um prazo maior.

Com a desculpa dos planos econômicos, os presidentes dos bancos que, tradicionalmente usam o almoço de fim de ano da Febraban para fazerem perspectivas para o próximo ano, resolveram se calar sobre todos os assuntos. 

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