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Alta de juros vem dentro do esperado; bolsas disparam

Como reflexo, o Ibovespa atingiu a máxima pontuação do dia, com 35.871 pontos, em alta de 2,98%. Na outra ponta, o dólar atingia as mínimas, cotado a R$ 2,179 na BM&F

Por Agencia Estado
Atualização:

O anúncio do aumento de 0,25 ponto porcentual dos juros nos Estados Unidos, fazendo com que a taxa passasse para 5,25% ao ano - a maior desde março de 2001 - veio dentro do esperado, e fez com que as bolsas norte-americanas disparassem, com reflexo imediato nos mercados domésticos. Em Wall Street, a eletrônica Nasdaq subia, logo após o anúncio do Federal reserve (Fed, o banco central norte-americano), por volta das 15 horas desta quinta-feira, 1,47%, enquanto a Dow Jones avançava 1,32%. Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o Ibovespa índice que mede a variação das ações mais negociadas) subia 1,87% para 35.487 pontos antes da divulgação do comunicado do Fed. Em seguida, o índice atingia a máxima pontuação do dia, com 35.871 pontos, em alta de 2,98%. Em Wall Street, as bolsas também chegaram às máximas do dia e depois recuaram ligeiramente. Pouco depois das 15 horas, o Dow Jones operava em alta de 1,44%, o Nasdaq subia 1,63%. Enquanto isso, o dólar atingia as mínimas do dia por volta das 15h30, ao atingir R$ 2,179, com uma queda de 1,89% na Bolsa de Mercados e Futuros (BM&F); e desvalorização de 1,80%, no balcão, chegando a R$ 2,180. "O mercado gostou do comunicado do Fed e corre agora para ajustar posições e aproveitar os preços baixos no mercado de ações, após as quedas recentes", disse um operador. O Fed também informou que as expectativas de inflação estão contidas nos Estados Unidos e que a desaceleração econômica naquele país poderá limitar as pressões inflacionárias. O Federal Reserve ainda disse, no comunicado, que responderá às mudanças de perspectivas sempre que necessário.

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