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Alta do dólar estaciona com suposta atuação do BC

Na abertura dos negócios no mercado de câmbio, o dólar comercial estava sendo vendido a R$ 3,3400, com alta de 1,21% em relação à cotação de fechamento de ontem. No entanto, instante depois a pressão diminuiu um pouco com rumores de que o Banco Central teria atuado no mercado.

Por Agencia Estado
Atualização:

Na abertura dos negócios no mercado de câmbio, o dólar comercial estava sendo vendido a R$ 3,3400, com alta de 1,21% em relação à cotação de fechamento de ontem. No entanto, instante depois a pressão diminuiu um pouco com rumores de que o Banco Central teria atuado no mercado. Às 10h12, o dólar comercial era vendido a R$ 3,3200, com alta de 0,61% em relação ao fechamento de ontem. No mercado de juros, os contratos de DI futuro com vencimento em janeiro de 2003, negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), pagavam taxas de 24,700% ao ano, frente a 25,900% ao ano negociados ontem. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrava alta de 1,540%. Ontem à tarde, o governo sanou uma das maiores curiosidades que o mercado mantinha nos últimos dias, divulgando o valor da ração diária de agosto, que repetirá os US$ 50 milhões deste mês. Não agradou e o dólar bateu mais um recorde ontem ao fechar a R$ 3,30. A novidade ficou por conta da determinação de que o BC atuará acima desse limite de US$ 50 milhões quando avaliar que a falta de liquidez exige. De ontem para hoje, também, a imprensa tentou avançar nos detalhes sobre as negociações entre o Brasil e o Fundo Monetário Internacional (FMI). Embora as medidas estejam ainda em estudo e nenhuma delas seja já um compromisso, o próprio Armínio Fraga, em entrevista ao jornal inglês Financial Times, afirma "que a idéia é a de explorar a possibilidade de novos desembolsos até o próximo ano". "Em relação ao Fundo parece que o mercado vai esperar fatos concretos para reagir", disse um especialista. Por isso, não há expectativas de que a cotação da moeda norte-americana recue.

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