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Alta do petróleo é a maior da história num único dia

Barril da commodity sobe para US$ 139,01 puxado por dólar fraco, desemprego nos EUA e alta do milho

Por Agência Estado
Atualização:

O petróleo subiu inacreditáveis US$ 17 de quarta-feira, quando fechou cotado a US$ 122, até esta sexta-feira, 6, quando valia US$ 139 o barril. Apenas entre o fechamento de quinta e esta tarde, a variação foi de quase US$ 12. Veja também: Preço do petróleo em alta  Nesta sexta, além da queda do dólar, questões geopolíticas (o vice-primeiro-ministro israelense, Shaul Mofaz, disse que não descarta atacar o Irã caso o país prossiga com seu plano de desenvolver armas nucleares) e um relatório do banco de investimentos JP Morgan prevendo o barril a US$ 150 até 4 de julho e mais o milho em níveis recorde nos EUA também empurram os preços da commodity novamente para perto das máximas históricas. Embora no curto prazo, essa valorização do óleo possa ser positiva para as petrolíferas, do ponto de vista da economia, a alta tem desdobramentos muito negativos, pois representa aumento de custos para as empresas em geral, colocando ainda mais lenha na fogueira da inflação. A New York Mercantile Exchange (Nymex) teve que suspender as transações de todos os contratos futuros no sistema eletrônico por três minutos a partir das 14h12 (de Brasília) para expandir os limites de transações, medida que foi necessária depois que os contratos futuros de óleo para aquecimento atingiram o limite de alta de US$ 0,25 nesta sexta-feira, segundo informou a porta-voz da bolsa Anu Ahluwalia. Conseqüentemente, todos os limites de transações (para cima ou para baixo) foram dobrados, o que significa que o limite de oscilação dos contratos futuros de petróleo passaram de US$ 10,00 para US$ 20,00 por barril.

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