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Aluguel residencial na cidade de SP sobe 4% em 2005

O reajuste médio em 2005 superou a inflação medida no período pelo IGP-M e pelo IGP-DI, indicadores geralmente utilizados na correção de contratos de locação.

Por Agencia Estado
Atualização:

O valor do aluguel na cidade de São Paulo subiu em média 4% no ano passado, segundo levantamento divulgado hoje pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). Conforme o sindicato, o reajuste médio em 2005 superou a inflação medida no período pelo IGP-M e pelo IGP-DI, indicadores geralmente utilizados na correção de contratos de locação. A pesquisa aponta ainda que, no último mês do ano, os aluguéis de casas e de apartamentos elevaram-se em média 0,4% em relação aos valores praticados em novembro. Conforme a Pesquisa Mensal dos Valores de Locação Residencial do Secovi-SP, realizada junto a 150 administradoras e imobiliárias paulistanas, o valor do aluguel de imóveis residenciais de um dormitório permaneceu estável em dezembro, enquanto os de dois dormitórios registraram variação média de 0,5%. Já o segmento de três dormitórios apresentou evolução próxima da média geral indicada pelo estudo, de 0,4%. Segundo o Secovi-SP, 44% das empresas ouvidas apontaram que a quantidade de imóveis locados em dezembro manteve-se praticamente nos mesmos níveis observados no mês anterior. "Nota-se, entretanto, tendência de diminuição: o porcentual de imobiliárias que teve queda no volume de residências alugadas (mais ou menos um terço da amostra) foi maior do que o das empresas que apontaram acréscimo na quantidade de moradias locadas (porcentual próximo de 20%)", destaca o sindicato em nota. Em dezembro, o pior desempenho do mercado de locação foi apurado junto a imobiliárias da área central e norte da capital paulista. Nessas regiões, 45% das imobiliárias consultadas apontaram redução no número de contratos assinados na comparação com novembro. O fiador foi a modalidade de garantia contratual mais utilizada pelos proprietários de imóveis de aluguel naquele mês, com 55% de participação. O depósito de até três meses foi usado em aproximadamente um terço dos imóveis analisados e o seguro-fiança respondeu por 11,5% do total das moradias alugadas da amostra analisada.

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