CONTEÚDO PATROCINADO

Alunos vão além dos muros da escola e buscam soluções para o mundo

Como ser protagonista e criar ideias para o futuro? Esse foi o assunto em pauta durante uma mesa-redonda realizada no Colégio Visconde de Porto Seguro

Publicidade

PUBLICIDADE

Por Colégio Visconde de Porto Seguro
Atualização:
3 min de leitura
Alunos discutem projetos e ideias para contribuir com asociedade 

Os muros da escola não são mais barreiras para criar ideias que contribuam com a transformação da sociedade. Hoje, o desafio é encurtar o tempo, transformando o potencial empreendedor dos alunos em soluções. Algo que já é realidade no Colégio Visconde de Porto Seguro e que foi amplamente discutido durante uma mesa-redonda realizada no Porto.Komm, evento que reuniu centenas de alunos, nos Câmpus Morumbi, Panamby e Valinhos, para apresentar soluções empreendedoras e sustentáveis por meio de apresentações de novos negócios, simulações diplomáticas, projetos de ciência e mais de 117 palestras. 

Durante uma hora, a repórter especial de educação do Estadão Renata Cafardo mediou um painel com os alunos Paulo Nathan Sepulveda Teixeira, Gabriela Weitheimer, Henrique Dell’ Orfanello Raposo e João Pedro Safadi Fernandes, que compartilharam com a plateia suas experiências na construção de projetos e no desenvolvimento de iniciativas que têm contribuído para ampliar sua visão do mundo e da realidade fora da sala de aula. O bate-papo teve transmissão ao vivo do Estadão em sua página oficial do Facebook.

Continua após a publicidade

Para João Pedro, mesmo com o avanço da globalização, da tecnologia e com o mundo cada vez mais interligado, muitas vezes as pessoas ficam dentro de uma bolha. “Então, trazer um problema para perto de você, te coloca mais perto do que é o mundo de verdade, deixa tudo mais interessante e com mais propósito”, diz.

Entre grupos de debate, feiras de ciências e de empreendedorismo, simulações diplomáticas e diversos clubes temáticos incentivados pela escola, os alunos têm a oportunidade de não só ampliar o conhecimento, mas também de criar uma visão crítica, de empatia e significado. Segundo a diretora geral pedagógica e educacional, Prof.ª Dra. Silmara Rascalha Casadei, o colégio busca o desenvolvimento integral do aluno. “Aqui, nós aprendemos com toda a humanidade e o aluno, está  sempre no centro, usando seu conhecimento para criar novas propostas que ajudem a solucionar os grandes desafios que estão postos no mundo”, explica.

Intercâmbio de ideias

Continua após a publicidade

Um dos projetos mais citados pelos alunos foi a Sala Global, que reúne por meio de videoconferências estudantes de diferentes partes do mundo e de diversas faixas etárias para diálogos com temas atuais e a partir de suas perspectivas, como imigração, sustentabilidade, desigualdade e avanços na ciência e tecnologia.

“Claro que a gente recebe muito conhecimento na sala de aula, mas o conhecimento de verdade está fora. Eu conversei com pessoas de países desenvolvidos e países não desenvolvidos e foi maravilhoso, porque a gente consegue ter um real entendimento de como as coisas funcionam, como as pessoas pensam, o que está acontecendo de verdade. A gente consegue ter um senso crítico muito maior com isso, o que é essencial para crescer como pessoa”, conta Gabriela, que faz parte do projeto Sala Global e, em 2019 foi convidada para participar do Nexus Global Youth Summit, em Nova York – evento que reúne jovens e empreendedores sociais na ONU,  para discutir e acelerar soluções globais relacionadas ao desenvolvimento social, ambiental e financeiro.

Para Henrique, a participação nesses projetos ajuda a entender quais são seus objetivos e seus propósitos. “Dentro da sala de aula a gente aprende as matérias normais, temos uma noção básica de tudo. Mas quando você participa desses projetos em que você aprende coisas específicas, você realmente começa a entender o que você quer fazer”, diz. “É fascinante para mim pensar que com o conhecimento que você adquirir, pode ajudar uma pessoa a realizar um sonho. Então eu acredito que tudo o que você faz fora da sala de aula te ajuda a ser um cidadão e uma pessoa melhor”.

Continua após a publicidade

Para Paulo, que em 2019 foi premiado na Febrace (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia/Poli-USP) com credenciais para participar de um summer camp na SciTech Technion e trabalhou com cientistas no Instituto de Tecnologia de Israel, os jovens estão saindo do colégio cada vez mais completos, pois a escola proporciona oportunidades de você entender quais são as áreas que os alunos mais gostam. 

“O desenvolvimento de habilidades acaba sendo um pouco mais difícil num ambiente puramente teórico. Eu acredito que, com a prática, podemos desenvolver muito mais nossas habilidades. A gente consegue entender por qual motivo estamos aprendendo e o Porto dá essa possibilidade de você investigar todas as áreas do saber e investigar você mesmo”. 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.