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American Airlines demitirá 2,5 mil pilotos; ações sobem 40%

Por Agencia Estado
Atualização:

Cerca de 2.500 pilotos da American Airlines vão perder o emprego em um ano, como parte das concessões anuais de US$ 660 milhões do sindicato de pilotos para evitar que a companhia pedisse concordata, informaram representantes do sindicato. Alguns dos empregos serão eliminados por meio de aposentadorias. O número representa cerca de um quinto dos pilotos pela companhia, uma unidade da AMR, disse o sindicato. Como parte do acordo fechado com a companhia aérea segunda-feira, os salários dos pilotos serão reduzidos 23% no primeiro ano, começando em 1º de maio, e 17% em cada ano dos seis anos seguintes incluídos no acordo, disse o presidente da associação de pilotos, Johan E. Darrah, que conta com 13 mil membros. Os pilotos têm 14 dias para ratificar o novo contrato. A notícia do acordo provocou uma forte alta das ações da American Airlines pelo segundo dia consecutivo. Às 16h50 (de Brasília), os papéis da AMR subiam 40% para US$ 2,94, com os investidores considerando que um pedido de concordata é muito menos provável agora. "Ninguém pode ficar animado com dispensas e reduções nos salários, mas a alternativa era claramente muito pior", disse o porta-voz do sindicato de pilotos, Gregg Overman. O acordo prevê partilha nos lucros e opções de ações para os pilotos. As concessões feitas pelos pilotos são parte das economias de US$ 1,8 bilhão em custos administrativos aprovadas por líderes sindicais ontem. O executivo chefe da American, Donald J. Carty, elogiou os representantes do sindicatos, afirmando que a aprovação evitou que a empresa recorresse imediatamente à concordata.

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