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Amorim abre 27ª reunião do Conselho do Mercado Comum

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, abriu hoje a 27ª reunião do Conselho do Mercado Comum, que congrega os ministros dos quatro países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) e desta vez conta também com a participação de membros associados e convidados. Estão presentes representantes da Colômbia, Equador, Guiana, Índia, México, Panamá, países africanos, países caribenhos, Suriname e Trinidad Tobago, além dos associados Bolívia, Chile e Peru. O ministro ressaltou a presença do grande número de convidados e disse que há um interesse crescente de outros países em negociar com o Mercosul. Ele informou que já há programas de trabalho para negociações com os países caribenhos e com o Canadá. "Quando falamos de uma nova geografia comercial que não envolve nenhum desprezo a negociações com países desenvolvidos, isso é lido como uma figura de retórica. Mas há algo extremamente importante ocorrendo concretamente", disse o ministro. Amorim anunciou, no discurso de abertura da reunião, que foram concluídas as negociações dos acordos do Mercosul com a Índia e com os países da União Aduaneira da África Austral (África do Sul, Botswana, Lesoto, Namíbia e Suazilândia). "A implementação pode depender de providências internas, mas as negociações já estão concluídas. E isso é motivo de muita satisfação", disse Amorim. No entanto, um dos pontos mais debatidos nas reuniões técnicas que prepararam o encontro de Cúpula do Mercosul, não deverá ter uma decisão. Trata-se do problema da bitributação, que é praticada principalmente pelo Paraguai. A chanceler do Paraguai Leila Rachid, deixou claro que medidas para combater a bitributação não serão implementadas enquanto não forem cumpridas condições que garantam a sustentação das receitas do Paraguai. O imposto de importação é a principal fonte de arrecadação naquele País. O chanceler da Argentina, Rafael Bielsa, chegou atrasado para a reunião.

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