PUBLICIDADE

Publicidade

Anatel abrirá apuração sobre vendas de chips em bancas e camelôs

De acordo com o superintendente da agência, os consumidores que adquiriram chips e não puderam habilitá-los devem pedir o dinheiro de volta

Foto do author Eduardo Rodrigues
Por Eduardo Rodrigues e da Agência Estado
Atualização:

BRASÍLIA - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) irá abrir procedimentos de apuração sobre a venda de chips das operadoras de telefonia e internet móvel que estão suspensas desde ontem. A TIM foi proibida de comercializar novas linhas em 19 Unidades da Federação, a Oi em cinco e a Claro em três Estados, incluindo São Paulo.

PUBLICIDADE

"Temos a fiscalização da Anatel nas centrais das empresas e é muito fácil verificar se ocorreram novas habilitações. Já a suspensão de vendas em todos os pontos - incluindo bancas de revistas e quiosques - é de responsabilidade das empresas, que têm que informar a suspensão aos revendedores", disse o superintendente de serviços privados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Bruno Ramos. "Será aberto um procedimento de apuração sobre a venda chips e será avaliado se cabe sanção ou não", completou.

De acordo com o superintendente, os consumidores que adquiriram chips e não puderam habilitá-los devem pedir o dinheiro de volta e, se não conseguirem a restituição do valor pago, poderão procurar a Anatel.

Todas as operadoras de telefonia celular precisam apresentar planos de investimentos ao órgão regulador, sob a pena de serem multadas. A Claro se reuniu ontem com Ramos e a TIM tem encontro hoje durante todo o dia na sede da Anatel. Amanhã, a agência receberá os executivos de Oi e Vivo. Já a Sercomtel e a CBTC deverão agendar um horário ainda esta semana.

"Vamos analisar as empresas a partir desse próximo final de semana com os dados apresentados até sexta-feira. Esses planos de dois anos vão dar sustentação ao mercado brasileiro para o crescimento que se espera para o período à frente, mas também para a situação atual", concluiu.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.