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Anatel adia prazo para código do SMP

Por Agencia Estado
Atualização:

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) decidiu adiar para 31 de maio de 2003 o prazo para que as operadoras que migrarem do atual Serviço Móvel Celular (SMC) para o Serviço Móvel Pessoal (SMP) implementem o código de seleção da prestadora. A decisão foi anunciada hoje pelo vice-presidente da Anatel, Antônio Carlos Valente, no III Seminário de Qualidade do SMC e SMP. O regulamento do novo serviço, que é considerado o sucessor tecnológico do serviço móvel celular implantado nos anos 90, determina que as operadoras desse serviço coloquem à disposição do usuário um código para as ligações de longa distância, nos mesmos moldes da telefonia fixa. A decisão da Anatel, de adiar o prazo, de 31 de janeiro para 31 de maio, deve-se à prorrogação do chamamento público para a venda de freqüências da banda C, que serão utilizadas adicionalmente pelas atuais operadoras de telefonia celular que migrarem para o SMP. Como o prazo limite para o chamamento foi marcado para o dia 6 de dezembro, o período entre esta data e 31 de janeiro seria muito curto para as empresas fazerem as mudanças necessárias em suas redes. O presidente da Anatel, Luiz Guilherme Schymura, disse hoje que, no leilão das licenças para exploração do SMP, na última terça-feira, os investidores deram uma demonstração de que acreditam no setor de telecomunicações brasileiro. Segundo ele, o resultado da licitação, além de permitir a previsão de retomada de investimentos, sinaliza o rearranjo da cobertura geográfica e a adoção de uma tecnologia que possibilita o avanço para a terceira geração do serviço móvel. De acordo com Schymura, a venda de 9 das 10 licenças restantes do SMP colodadas em leilão representa um estímulo a fusões e incorporações, além de incremento da indústria de terminais e de infra-estrutura. "Sinaliza, também, que o setor ainda tem espaço para crescer, uma vez que em algumas regiões representa a entrada de uma quarta operadora de telefonia celular", disse. "Mas, em meu modo de ver, o sinal mais importante está relacionado à crença que as operadoras demonstraram ter no mercado brasileiro de telecomunicações", completou.

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