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Anatel eleva previsão de ágio em leilão de 3G para 100%

Por Gerusa Marques
Atualização:

O clima de acirrada concorrência registrado nas primeiras licitações de licenças da telefonia celular de terceira geração (3G) levou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a fazer uma nova estimativa de ágio para todo o leilão. Pela manhã, o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, havia previsto um ágio total de R$ 700 milhões, o que daria uma média de 22% em relação ao preço mínimo estabelecido pela agência, que era de R$ 2,8 bilhões para 44 licenças. Esta tarde, o superintendente de Serviços Privados da Anatel, Jarbas Valente, informou que a nova expectativa é de que o ágio chegue a 100%, o que poderá render aos cofres públicos uma arrecadação de R$ 5,6 bilhões no total. Valente atribuiu o sucesso do leilão ao modelo definido pela Anatel, que combina áreas mais atrativas e regiões com demanda considerada menor. "Não esperava um ágio tão expressivo", admitiu Valente, referindo-se ao fato de que, nas primeiras licenças, o ágio médio foi de 128%. A expectativa do superintendente é a de que as empresas paguem o valor das licenças integralmente na assinatura dos contratos, prevista para janeiro de 2008. Segundo Valente, as empresas, em outras licitações, preferiram pegar financiamentos externos e pagar a vista os valores a utilizar o parcelamento da Anatel.

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