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Andima: índices de preços continuarão em torno de 4%

Por Alaor Barbosa
Atualização:

Os principais índices de preços do País continuarão nos patamares atuais, em torno de 4% ao ano, conforme projeções do Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro (Andima), divulgadas hoje. Segundo a Andima, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado pelo Banco Central como referencial para a meta de inflação, deverá oscilar em torno de 4,18% em 2008, ante 4,04% previstos para este ano. O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), por sua vez, ficará em torno de 4,08%, ante os 4,49% médios previstos para este ano. As maiores pressões sobre os índices de preços em 2008 continuará sendo os produtos agrícolas, na avaliação dos especialistas. O dólar continuará cotado abaixo de R$ 2,00 até o final de 2008. A projeção da Andima é que a moeda americana encerrará este ano negociada em torno de R$ 1,9075 e em torno de R$ 1,9231 no final de 2008. O dólar médio do ano que vem será inferior ao deste ano, atingindo R$ 1,9187 este ano, ante a média prevista de R$ 1,9737 para 2007. A taxa básicas de juros (Selic), por sua vez, continuará em dois dígitos em 2008, mesmo prevendo-se a continuidade na queda das taxas de juros. A previsão da Andima é que essa taxa caia para 11,3% ao ano no final de 2007 e para 10,30% no final de 2008. PIB O Produto Interno Bruto (PIB) de 2008 deverá ficar em 4,3%, pelas projeções da Andima, perdendo ritmo ante os 4,8% previstos para este ano. O principal vetor de crescimento no ano que vem será a agricultura, que deverá se expandir cerca de 5,4% (5,7% este ano), enquanto a indústria tende a crescer 4,2% em 2008 (4,6% em 2007). Em valores nominais, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro atingirá R$ 2,734 bilhões em 2008 (R$ 2,524 bilhões em 2007). A taxa de desemprego continuará caindo, mas ainda encerrará o ano de 2008 em patamar elevado, situando-se em 9,2% (9,5% este ano). Os economistas do Comitê da Andima tomam como referência a taxa média de desemprego do IBGE.

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