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ANP defende que governo pressione Petrobras para liberar áreas inativas

Segundo diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, "A Petrobras não pode pesar somente em seu desenvolvimento empresarial, mas também no desenvolvimento do Brasil"

Por Agencia Estado
Atualização:

O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, defendeu nesta quinta-feira que o governo brasileiro, como maior acionista da Petrobras, pressione a estatal a devolver as áreas inativas que estão sob sua concessão, para incentivar o crescimento deste segmento de pequenos e médios investidores no setor de petróleo no país. "A Petrobras não pode pesar somente em seu desenvolvimento empresarial, mas também no desenvolvimento do Brasil", defendeu. O representante do Ministério de Minas e Energia, José Botelho, deixou claro que não há qualquer ação do Estado no sentido de pressionar a estatal. "A Petrobras tem contratos e vai fazer valê-los." O diretor da ANP, Newton Monteiro, afirmou que uma nova rodada de áreas inativas de petróleo e gás natural, a exemplo da ocorrida hoje, só voltará a acontecer quando houver portfólio para isso. "Hoje temos seis áreas que ainda não foram a leilão e outras cinco ou seis que foram recusadas nestas duas primeiras rodadas, que podem não ter sido atrativas para as empresas de médio porte que participaram dos leilões, mas podem vir a oferecer atratividade para empresas locais da região em que estão instaladas." Segundo ele, "teríamos no máximo 12 áreas para um possível novo leilão". Monteiro disse que o portfólio para uma nova rodada seria montado a partir dos campos marginais que forem devolvidos tanto pela Petrobras quanto por outras empresas privadas já atuantes no Brasil. "Se dependesse de mim, este segmento seria uma prioridade da ANP e já teríamos uma nova rodada deste tipo já no final do ano", disse, lembrando que não há qualquer previsão para que aconteça um novo leilão. "Isso não é Natal para acontecer todos anos."

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