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ANP diz que ainda há petróleo a explorar no Brasil

Por Agencia Estado
Atualização:

O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Sebastião do Rego Barros, disse que desde a primeira rodada de licitação para exploração e produção de petróleo e gás no Brasil, realizada em 1999, apenas um poço foi perfurado, e com descoberta de petróleo pela empresa norte-americana Devo/Santa Fe, na Bacia de Campos. "Eu poderia dizer que o resultado é de 100% de sucesso", afirmou brincando. "Mas 100% de sucesso não existe em lugar nenhum do mundo", completou. De acordo com ele, o importante é mostrar que existe, sim, petróleo no País a ser explorado. Ele observou também que o tempo médio para o resultado na exploração de petróleo varia de cinco a oito anos e que os primeiros poços são perfurados depois de três anos. Ele disse ainda que nas 86 áreas de exploração que ficaram com a Petrobrás a partir de 98, foram notificadas à ANP mais de 200 descobertas de petróleo ou gás. Os principais destaques foram as descobertas de gás na Bacia de Camamu e na Bacia do Amazonas, além das descobertas de petróleo na Bacia de Campos. Rego Barros informou ainda que as áreas onde houve maior número de empresas habilitadas na quarta rodada de licitações, que se realizará nos dia 19 e 20, foram as Bacias do Recôncavo, com 22 empresas, de Potiguar, com 21 empresas, e do Pará-Maranhão, com 20 empresas. Imposto no Rio Sebastião Rego Barros criticou a aprovação pela Assembléia Legislativa do Rio da cobrança de ICMS para equipamentos importados de uso na indústria de petróleo. Segundo ele, a iniciativa pode fazer o Brasil perder investimentos. "Eu preferia que se considerasse o equipamento para exploração off-shore como para exportação e, portanto, isento de ICMS, como é pela legislação federal", afirmou. Ele disse ainda que prefere não comentar que efeitos essa decisão pode ter na quarta rodada de licitações de áreas para exploração de petróleo e gás. "Espero que isto não se concretize. Espero que se encontre outra solução para estimular a produção?.

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