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Anvisa determina apreensão de 36 fitoterápicos

A Anvisa suspendeu a venda e comercialização de 36 fitoterápicos dos laboratórios Flora Medicinal, Rainha Indústria Comércio Ltda, Nature´s Sunshine Produtos Naturais Ltda, Laboratório Catarinense S.A e As Ervas Curam Indústria Farmacêutica Ltda.

Por Agencia Estado
Atualização:

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Ministério da Saúde determinou a apreensão em todo o país de 36 produtos fitoterápicos, produzidos pelas empresas Flora Medicinal J. Monteiro da Silva, Rainha Indústria Comércio Ltda, Nature´s Sunshine Produtos Naturais Ltda, Laboratório Catarinense S.A e As Ervas Curam Indústria Farmacêutica Ltda. Os medicamentos eram comercializados sem registro na Agência e as empresas tinham páginas de divulgação na Internet. Além disso, segundo a Anvisa, o laboratório Rainha não tem autorização de funcionamento para a fabricação de fitoterápicos. Flora Medicinal A Anvisa mandou retirar do mercado os seguintes produtos do laboratório Flora Medicinal: Astmoflora, Eczoflora, Hepatoflora, Ovarioflora, Passiflora, Rheumoflora e Viriflora. A empresa divulga em seu site que os produtos funcionam como expectorante e antiasmático, antinflamatório, combatem a cólica menstrual, corrimento vaginal e mestruação irregular, insônia, ansiedade e dor muscular, reumatismo e dor no nervo ciático, segundo a Agência. Rainha O laboratório Rainha deve retirar do mercado os seguintes produtos: Ginkgo Biloba, Bronquitex, Porangaba, Kava Kava e Centella Asiática. A empresa de Sumaré (SP) alega propriedades terapêuticas para os medicamentos, como controle do peso (Porangaba), combate à insônia, à ansiedade, à celulite, a varizes, a transtornos circulatórios (Kava Kava, Centella Asiática e Ginkgo), asma, gripe e resfriado (Bronquitex). Nature´s A Anvisa determinou a retirada do mercado de oito produtos da Nature´s Sunshine: Fat Grabers, Master Gland, Tiao-He (limpeza chinesa), Loclo, Garcinea Chi, Libs II, Super Alagae e SF Tea With Garcinea. A empresa paulista promete com esses produtos o controle de peso, limpeza do organismo e inibição do apetite, segundo informações da Anvisa. Laboratório Catarinense O Laboratório Catarinense deve retirar do mercado, de acordo com a Anvisa, os produtos Centella Asiática, Alcachofra, Redicres, Melagrião Spray e Pastilhas, Limão Bravo Composto Catarinense e Camomila Digestiva. Entre as indicações alegadas pela empresa para os fitoterápicos estão a redução dos níveis de colesterol, tratamento de tosse, bronquite, má digestão, celulite e gordura localizada, segundo a Agência. As Ervas Curam Já do laboratório As Ervas Curam deverão ser apreendidos os fitoterápicos Magriervas, Anti-Dibético, Anti-Gripal, Gingko Biloba, Hipérico, Flor da Noite, Garra do Diabo, Depuroplantas e Castanha da Índia. Somente do produto Flor da Noite são anunciados no site da empresa alegações terapêuticas contra ansiedade, depressão tremor noturno, asma, varizes, hemorróidas e gastrite. Multas Além dos 36 medicamentos dos cinco laboratórios, outros 14 fitoterápicos já foram retirados do mercado pela Anvisa, em 2002. De acordo com a determinação da Agência, os produtos devem ser recolhidos imediatamente. É de responsabilidade das empresas o recolhimento dos medicamentos e das vigilâncias estaduais e municipais a fiscalização do cumprimento das medidas. Os pontos de venda que desrespeitarem a determinação estarão sujeitos a penas previstas na Lei nº 6.437/77, que vão desde notificação a multas entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão. Polidor de alumínio A Anvisa também determinou a apreensão do polidor de alumínio Brilha Alumínio Casabella 500 ml, da empresa Lima & Pergher Indústria e Comércio Ltda. De acordo com a Anvisa, o saneante não possui registro e é vendido em embalagem para uso doméstico, em vez de uso profissional. Conforme a Resolução nº 336/99, qualquer saneante domissanitário que tenha em sua composição ácido inorgânico ou compostos orgânicos deve ser enquadrado como de aplicação profissional (em grandes quantidades e com equipamentos de proteção adequado para o aplicador) e não doméstica. As irregularidades foram denunciadas pela vigilância sanitária do Rio Grande do Norte. Conforme eterminação da Anvisa, a empresa, localizada em Uberlândia (MG), deve recolher o produto imediatamente.

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