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Anvisa: novo lote de Vick Vaporub falsificado

O lote 0096P tubo de plástico de 50 gramas do inalador Vick Vaporub, fabricado pela Procter & Gamble, está falsificado de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Por Agencia Estado
Atualização:

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está alertando as vigilâncias sanitárias estaduais e os consumidores sobre mais um lote de Vick Vaporub copiado. A Anvisa determinou que as vigilâncias sanitárias intensifiquem a fiscalização do inalador Vick Vaporub, fabricado pela Procter & Gamble, lote nº 0096P, tubo plástico de 0,5g. O próprio laboratório Procter & Gamble denunciou a irregularidade, alerta a Anvisa. O laboratório também denunciou a primeira versão do produto que foi fraudada (Vick Vaporub na forma pasta, lote nº 1094P, lata de 12g), no dia 10 deste mês. A Agência encontrou o produto falsificado inalador nas cidades de Lençóis Paulista (SP) e Paraíso (SP). O lote do descongestionante falsificado na forma pasta foi distribuído para as cidades paulistas de Catanduva, Auriflama, Lençóis Paulista, Jundiaí, Estrela D´Oeste, Itajobi, Novo Horizonte, Bauru, São Manuel e Botucatu. As principais características do produto falsificado são: Vick Vaporub, tubo plástico de 0,5 g número de lote nº 0096P, impressão de má qualidade, levemente tremida, prazo de validade de 24 meses (o produto original é 18 meses) informações como o número do lote e as datas de fabricação e validade impressas em um adesivo (no original elas vêm gravadas direto na embalagem) e o número de registro verdadeiro (MS nº 1.2143.0002) Vigilâncias devem destruir o produto falso De acordo com a Agência, as vigilâncias sanitárias foram orientadas a apreender e destruir a carga de material falsificado encontrado. Além disso, elas comunicarão à Anvisa a ocorrência de novas amostras do produto encontradas no país. Os estabelecimentos que comercializam esses produtos deverão prestar informações aos técnicos da vigilância quando solicitados, isolar o material no estoque até que seja feito o recolhimento e auxiliar as investigações. Segundo a Agência, quem descumprir a resolução está sujeito a notificação e multas que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão, de acordo com a Lei nº 6.437/77.

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