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Ao rebater Paulinho, Maia diz que vai trabalhar para economia de R$ 1 tri com reforma

Presidente da Câmara minimizou declarações de líder da Força Sindical, que afirmou que Centrão não quer economia maior com Previdência para evitar a reeleição de Bolsonaro

Por Bárbara Nascimento
Atualização:

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), minimizou nesta quarta-feira, 1.º as declarações do líder da Força Sindical, o deputado federal Paulinho da Força (SD-SP), que afirmou que o Centrão quer evitar aprovar uma reforma da Previdência com uma grande economia, para evitar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro.

Ao Estadão/Broadcast, Maia afirmou não acreditar que essa é uma posição de todo o Centrão e disse que vai trabalhar para aprovar uma reforma que garanta a economia de R$ 1 trilhão.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) Foto: André Dusek / Estadão

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"Vou trabalhar para uma economia de R$ 1 trilhão. Uma economia que garanta o pagamento das futuras aposentadorias e pensões, uma economia que garanta no prazo de três anos uma geração de 8 milhões de empregos", disse, completando: "Não estou preocupado com a eleição de 2022".

Durante evento das centrais sindicais em São Paulo pelo Dia do Trabalhador, o deputado Paulinho da Força, afirmou que os partidos que se reúnem no grupo conhecido como Centrão acreditam que "R$ 800 bilhões garantem, de cara, a reeleição" de Bolsonaro. E disse acreditar que uma economia de no máximo R$ 600 bilhões seria "o limite para essa reforma".

Questionado pela reportagem, Maia afirmou não acreditar que o deputado represente a visão de todos os partidos do Centrão. "Acho que cada partido vai ter uma posição e a maioria ainda não tem", disse.

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