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Apagão: PCs demandam o uso de no-breaks

Com a previsão de ocorrência de apagões, o no-break é a melhor solução para quem quer escapar de perder arquivos ou mesmo danificar o microcomputador.

Por Agencia Estado
Atualização:

Com a previsão de falhas no abastecimento de energia, os blecautes e apagões podem chegar sem aviso. Para não ter surpresas desagradáveis, como perder arquivos ou mesmo danificar o equipamento, o no-break é a melhor solução. Aluísio Oliveira, presidente da Engetron, empresa fabricante de no-breaks e geradores de energia, explica que na caso de um corte de energia, o problema mais comum é a perda de arquivos e do trabalho em andamento. Oliveira informa também que o risco de um pico de tensão no momento do retorno da energia é grande. O motivo é que muitos equipamentos, que servem como carga, estão desligados e o equipamento que estiver com o botão Ligar acionado pode sofrer uma sobretensão. Além disso, o fornecimento pode não voltar estabilizado, causando travamentos ou até mesmo queimando algum componente do microcomputador. As soluções para esses problemas são os filtros de linha (que evitam a sobretensão) e os estabilizadores, que garantem a energia em níveis aceitáveis. Esses dois equipamentos têm custo baixo, chegando a no máximo R$ 120. Mas o único equipamento que continua fornecendo energia em caso de corte são os no-breaks, que combinam as funções de estabilizar e prevenir contra picos de tensão. Cálculo Para adquirir um no-break, é necessário saber qual o consumo do usuário, onde a medida é feita em VA (volt-ampère). Como exemplo, um computador com um monitor de 15 polegadas consome 200 VA e uma impressora jato de tinta, 100 VA. Para saber o consumo total, basta somar todos os micros e impressoras em uso. A autonomia é o fator principal de um no-break e também é escolhida de acordo com o tipo de uso. A maioria dos no-breaks tem autonomia que varia de 12 a 30 minutos, que é um tempo razoável para salvar o trabalho e desligar o equipamento como de costume. No caso de blecautes que duram mais tempo, talvez o usuário necessite continuar trabalhando. Nessa situação é possível adquirir módulos de bateria para acoplar ao no-break, aumentando a autonomia para várias horas. Oliveira alerta, porém, para a compra certa de um no-break, para não haver decepção depois da compra. Verificar a autonomia é o primeiro item e, dependendo do uso, checar a possibilidade de expansão - quando se usa, às vezes, até bateria automotiva. O no-break também deve avisar, por meio de painel ou software, quanto tempo resta de energia. Quando estiver próximo ao fim da carga, o no-break deve ser capaz de fechar arquivos e salvá-los, sem a interferência do usuário. Esse item é importante para a segurança dos dados, completa Oliveira. Também deve ser verificado se fornece energia de qualidade e sem interrupção, o que pode fazer o micro travar. Para quem tem notebook, a dica é apenas manter a bateria carregada para o caso de um blecaute. Entretanto, como trata-se de um produto caro, há equipamentos para protegê-lo de uma sobretensão. É o caso do SurgeArrest Pro, da APC. Ele é ligado entre a rede elétrica e a fonte de alimentação do notebook e funciona como um filtro de linha. Com proteção também para o modem, ele evita que um pico de tensão venha a queimar o notebook.

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