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Aparecida investe na Cidade do Romeiro

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Por Redação
Atualização:

O Santuário Nacional de Nossa Senhora de Aparecida, situado a 168 quilômetros da capital paulista, no município de Aparecida do Norte, recebeu 9,5 milhões de fiéis em 2009. Este ano, o número deve chegar a 10 milhões. E o fluxo de turistas tende a aumentar ainda mais com a construção da Cidade do Romeiro, o complexo religioso católico que vai consumir R$ 60 milhões em investimentos, com previsão de inauguração em 2014. Instalado num terreno de 177 mil metros quadrados, a 700 metros da Basílica de Aparecida, o empreendimento contará com três hotéis três estrelas, com capacidade para 990 apartamentos, um centro de convenções para 1,2 mil pessoas e um centro de compras. A expectativa é que a Cidade do Romeiro seja integrada à estação do Trem de Alta Velocidade (TAV), que teve seu edital de licitação lançado ontem pelo governo federal. Com as obras concluídas, estima-se que a receita do Santuário aumente em até 25% - o Santuário não revela qual o seu orçamento. A ideia de lançar o projeto partiu de um pedido da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para que o Santuário viabilizasse a realização do congresso anual da entidade no local. Durante um ano e meio, a administração do Santuário trabalhou em cima do estudo, que ganhou proporções maiores. "Achamos que seria uma boa oportunidade de melhorar a qualidade do atendimento aos romeiros", diz o padre Luiz Cláudio Alves de Macedo, responsável pela administração do Santuário. Não é pela falta de leitos: são 31 mil disponíveis em Aparecida. "Mas a rede hoteleira e os serviços da cidade ainda não oferecem conforto suficiente para os romeiros", afirma o padre Macedo. Segundo ele, a ideia é mudar a rotina dos peregrinos, que, normalmente, chegam a Aparecida, assistem à missa, passeiam um pouco, almoçam e vão embora. "Queremos que os romeiros passem mais tempo no Santuário", diz. A CNBB aprovou o projeto e pretende sediar seu congresso anual de 2011 no Santuário. A realização dos encontros de entidades similares em santuários já é uma prática comum em Lourdes, na França, Fátima, em Portugal, e Chestocowa, na Polônia. Para erguer a Cidade do Romeiro, o Santuário vai bancar 40% do projeto com recursos próprios. A Basílica de Aparecida tem como principais fontes de receita a Campanha dos Devotos, que arrecada contribuições mensais de fiéis de todo o Brasil, os donativos feitos pelos turistas, além dos aluguéis pagos por comerciantes de 388 lojas que fazem parte do Centro de Apoio ao Romeiro e que pertencem ao Santuário. Os outros 60% do investimento serão financiados com empréstimos do BNDES. "Precisamos aumentar nosso orçamento para repor o caixa, fazer novos investimentos e, agora, pagar o empréstimo", diz o padre MacedoAlém dos fiéis, o Santuário espera ainda atrair a atenção do mundo corporativo. "O centro de convenções poderá sediar encontros de empresas, com hospedagem e alimentação de qualidade para os participantes", diz o padre Macedo. Segundo ele, o empreendimento é uma necessidade. "O volume de donativos está menor, precisamos garantir a manutenção do Santuário", diz. Com MBA em administração pela FGV, o padre Macedo comanda um pequeno exército de 30 religiosos, 1.298 funcionários e 1.100 voluntários, que colaboram nas atividades do Santuário.ALMAS GÊMEAS"Putin foi identificado pelo povo russo como o homem que promoveu a prosperidade no país, assim como Lula nas camadas mais pobres do Brasil"Paulo BilykDIRETOR DE INVESTIMENTOS DA RIO BRAVO, APONTANDO AS SEMELHANÇAS ENTRE OS GOVERNOS DO EX-PRESIDENTE VLADIMIR PUTIN E DO PRESIDENTE BRASILEIRO, EM ENTREVISTA AO PODCAST DA EMPRESAAVIÕES DA EMBRAERSaudita Nas Air ainda sem financiamento Ex-funcionário da Varig, o brasileiro André Oliveira teve uma participação decisiva na compra de nove aeronaves da Embraer pela empresa saudita Nas Air. Em operação há cinco anos, a Nas Air encomendou esses aviões em 2007, mas por causa da crise mundial não conseguiu financiamento para pagá-los- bancos da Europa e dos Estados Unidos negaram-lhe empréstimos. Oliveira está na empresa há dois anos como diretor de planejamento e mostrou à companhia a possibilidade de procurar o próprio BNDES e outros bancos brasileiros. "Começamos com contatos com o embaixador brasileiro na Arábia e estamos prestes a receber autorização", disse Oliveira à repórter Naiana Oscar. Até agora, só uma aeronave foi entregue pela Embraer. Para receber os próximos quatro aviões, a Nas Air precisa de um financiamento de US$ 140 milhões.CERTIFICAÇÃOIbrafe cria selo de qualidade para o feijãoAté setembro deve ser lançado no mercado brasileiro o selo "100% Feijão", pelo Instituto Brasileiro do Feijão (Ibrafe), em parceria com o Instituto Totum, "O objetivo da certificação é garantir ao consumidor produtos com qualidade em todo o processo produtivo, desde o processamento do grão até sua chegada nas prateleiras dos supermercados", afirma Marcelo Lüders, presidente do conselho de administração do Ibrafe. Segundo ele, o selo segue o modelo do selo de pureza do café, da Abic. A ideia é colocar ordem no setor, um mercado que movimenta R$ 7 bilhões por ano, disputado grão a grão por cerca de 1 000 marcas. INADIMPLÊNCIA Devolução de cheques e protestos em queda livre O aumento da taxa de juros para os pagamentos a prazo e o crescimento do consumo durante a Copa do Mundo não foram suficientes para pressionar o índice de inadimplência em junho. É o que mostra um levantamento da Equifax, que apontou uma redução de 8,18% no volume de cheques devolvidos naquele mês em relação a maio. No período, foram registrados 1.617.327 cheques devolvidos, o que representa uma redução de 24,67% em comparação a junho 2009. Em relação ao volume de títulos protestados, os dados mostram uma redução de 11,26% em junho frente a maio e de 29,19% em relação a junho de 2009. Em junho foram registrados 630.397 protestos, contra 710.394 em maio.LOCAÇÃOLocaliza investe R$ 1,5 bi na frotaPelo segundo ano consecutivo, a Localiza, de Belo Horizonte, vai investir R$ 1,5 bilhão na renovação de sua frota. Desta vez, serão adquiridos 50 mil carros, contra 52,5 mil veículos comprados no ano passado pela mesma quantia-o que totaliza um desembolso de R$ 3 bilhões entre 2009 e 2010. No primeiro semestre, a empresa mineira registrou um faturamento de R$ 1,1 bilhão, um crescimento de 32,1% sobre o mesmo período em 2009. O lucro líquido chegou a R$ 106,2 milhões, o equivalente a uma alta de 85,34%.

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