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Apesar de corte da Opep, petróleo cai a menor nível em 4 anos

Cotação do barril da commodity no mercado de Nova York chega a US$ 37,95, menor preço desde julho de 2004

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Por Redação
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O barril de petróleo negociado em Nova York caía 5,27% nesta quinta-feira, 18, operando a US$ 37,95, o nível mais baixo desde julho de 2004. A cotação continua caindo mesmo depois do anúncio, feito na quarta pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), de um corte histórico de 2,2 milhões de barris diários em sua cota de produção, volume superior à produção brasileira de petróleo, na casa dos 1,9 milhão de barris por dia.   Veja também: BC não descarta redução do preço da gasolina em 2009 Entenda a variação nos preços do petróleo   A medida vale a partir de 1º de janeiro, e o cartel deve diminuir sua parcela oficial de produção até 24,845 milhões de barris diários. É o maior corte feito de uma só vez pela Opep, superior à marca de março de 1999, quando o barril caiu a menos de US$ 10. A mensagem, aliada a reduções da Rússia e Azerbaijão, deve fazer a oferta mundial da commodity cair 3,25%.   A 151ª conferência ministerial da Opep terminou com a decisão, cujo objetivo é aumentar os preços internacionais do petróleo. Os países-membros que participam do sistema de cotas se comprometeram a "assegurar que sua produção será reduzida nas quantidades individuais pactuadas" para cumprir com a cota rebaixada em 8,05%.   Para isso, cada país deverá bombear 14,46% a menos que em setembro, antes de entrar em vigor a redução de 0,5 milhão de barris diários estipulada naquele mês e a de 1,5 milhão de barris diários de 24 de outubro. Os ministros tomaram como base de cálculo a produção real de setembro, de 29,04 milhões de barris diários. A redução decidida ontem superou a expectativa do mercado, que esperava um corte máximo de 2 milhões de barris diários.

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