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Com alta do dólar, rombo da conta de viagens cai pelo 4º mês

Em maio, a diferença entre o que os brasileiros gastaram lá fora e o que os estrangeiros desembolsaram no Brasil deixou um saldo negativo de US$ 998 milhões, ante US$ 1,7 bilhão um ano antes

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Por Redação
Atualização:

BRASÍLIA - A forte alta do dólar, que se aproxima dos 40% nos últimos 12 meses, fez o déficit da conta de viagens internacionais recuar pelo quarto mês seguido.

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Em maio, a diferença entre o que os brasileiros gastaram lá fora e o que os estrangeiros desembolsaram no Brasil deixou um saldo negativo de US$ 998 milhões, segundo o Banco Central. Em igual mês do ano passado, o déficit nessa conta era de US$ 1,734 bilhão ou 42,4% maior.

As despesas dos brasileiros no exterior somaram US$ 1,4 bilhão em maio. Já o gasto dos estrangeiros em passeio pelo Brasil ficou em US$ 417 milhões no mês passado. 

No acumulado do ano, por sua vez, o saldo líquido dessa conta ficou negativo em US$ 5,8 bilhões. Em igual período do ano passado, esse valor era de US$ 7,6 bilhões - ou 32,1% maior. 

O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, comentou que a conta de viagens internacionais, que vem sofrendo reduções significativas, é sensível à variação do dólar e também ao ritmo menor da atividade.

"A conta está encolhendo porque é um item sensível à taxa do dólar. Creio que esteja impactando este ano. Claro que o menor ritmo da atividade econômica também contribui nesse sentido, ainda que em proporção menor", considerou.

Após um rombo de US$ 6,9 bilhões em abril, o déficit das transações correntes somou US$ 3,36 bilhões em maioCom isso, os Investimentos Diretos no País (IDP, antes chamados de IED) voltaram a ser suficientes para cobrir o rombo mensal. Esses recursos trazidos por estrangeiros e que são destinados para o setor produtivo somaram US$ 6,6 bilhões em maio.

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