24 de janeiro de 2018 | 18h05
Em 2017, o montante das aplicações no Tesouro Direto ultrapassou em R$ 2,88 bilhões os resgates no ano, de acordo com dados da Secretaria do Tesouro Nacional divulgados nesta quarta-feira, 24. Isso representa uma queda de 75% nos aportes. O valor ficou abaixo do registrado em 2016, que foi de R$ 11,42 bilhões.
Ainda assim, 2017 foi um ano de recordes para o programa em valor investido, estoque e no número de investidores. De acordo com o balanço, o estoque do programa alcançou o valor histórico de R$ 48,5 bilhões em dezembro de 2017, alta de 18,2% na comparação com dezembro de 2016.
Em relação ao número de investidores, o número total cadastrado alcançou 1,83 milhão, sendo 565.758 ativos, os dois números no maior patamar alcançado pelo programa.
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Também o número de operações foi recorde no ano passado, tanto em quantidade (2,17 milhões) quanto em valor (R$ 19,438 bilhões, média de R$ 1,61 bilhão por mês).
Recorte. Dessas operações, 75,9% foram investimentos de até R$ 5 mil, sendo 50,6% de até R$ 1 mil. Outro recorde registrado foi de participação feminina entre os investidores cadastrados, que passou de 24,11% em dezembro de 2016 para 27,51% em dezembro de 2017.
O estoque encerrou o ano com 60,1% de títulos remunerados por índices de preços. Outros 23,1% são papéis corrigidos pela taxa Selic e 16,8% títulos prefixados.
Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque, 60,1%. Na sequência, aparecem os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 23,1% e os títulos prefixados, com 16,8%. A maior parte do estoque (40,9%) tem vencimento entre 1 e 5 anos. Outros 37% vencem entre 5 e 10 anos, 18,1% acima de 10 anos e apenas 4% têm prazo menor do que 1 ano.
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