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Aplicativo de transporte entra para a rotina da classe C

Pesquisa Datafolha aponta que 75% dos usuários da classe C pretendem aumentar ou manter o uso do transporte por app

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Por 99
5 min de leitura

O grau de dificuldade do deslocamento para o local de trabalho ou estudo e, depois, para casa, varia muito entre as classes sociais e também entre os gêneros. A pandemia de covid-19 contribuiu para reforçar ainda mais essas diferenças. Enquanto boa parte dos profissionais das classes A e B conseguiu estabelecer o privilégio do trabalho remoto, tal situação não se verifica na mesma proporção nas demais classes sociais. Para essas, a expectativa de obtenção de renda está, em geral, diretamente associada à necessidade de sair de casa diariamente. De acordo com pesquisa do Datafolha, 31% das pessoas da classe C começaram a usar aplicativos de transporte a partir da pandemia. Para 40% desses usuários, a principal motivação do novo hábito são os cuidados com a saúde.

Nesse cenário em que cresce muito a importância de empreender esforços para tornar a mobilidade urbana mais equilibrada, democrática e igualitária, os aplicativos de transporte vêm se consolidando como uma opção cômoda, segura e com custo acessível mesmo para a classe C. Com 20 milhões de clientes cadastrados em 1.600 cidades do país, a 99 – uma das maiores empresas de tecnologia e mobilidade urbana do país – preza pelo preço justo, inclusive porque a maioria das viagens pela plataforma tem início fora do centro expandido das cidades.

É o caso da manicure Edna Gonçalves, 32 anos, moradora do Tucuruvi, em São Paulo. Com a pandemia, ela deixou de trabalhar em salão e passou a atender as clientes em domicílio. O transporte por aplicativo é utilizado constantemente por Edna para chegar à estação de metrô. “Muitas vezes, dependendo da distância, já vou direto para a casa da cliente com o carro”, ela conta. A alternativa de transporte individual, com preço acessível e confiabilidade quanto aos horários, deixa a manicure tranquila quanto à segurança e a manutenção da fonte de renda. “Eu nem sei como estaria fazendo se não existisse essa alternativa. Provavelmente teria parado de trabalhar.”

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Integração de modais

Em sintonia com esse movimento, a 99 reforçou sua atuação voltada às periferias das grandes cidades brasileiras, com o objetivo de integrar os serviços do aplicativo ao ecossistema multimodal. Assim, mesmo que os passageiros não façam o trajeto total com um carro de aplicativo, essa se tornou uma alternativa viável para a conexão com as linhas de ônibus ou as estações de metrô e trem. Dados da 99 demonstram que o aplicativo ganhou importância, durante a pandemia, como parte dessa integração entre as diferentes modalidades de transporte – especialmente em deslocamentos envolvendo bairros de baixa renda.

Em São Paulo, nas regiões com esse perfil, a comparação entre fevereiro de 2021 e o mesmo mês do ano anterior revela um aumento de 18% no número de corridas destinadas a terminais de ônibus e estações de trem e de metrô, enquanto nas áreas de renda alta houve queda de 32% nos deslocamentos desse tipo. Com isso, dos dez pontos com maior concentração de destinos de viagens da 99 iniciadas em regiões pobres em São Paulo, sete são estações de metrô ou trem. Nas viagens iniciadas em regiões de maior renda, essa proporção cai para apenas 20%.

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Usuários que não possuem carro próprio também passaram a usar os serviços de aplicativo com mais frequência, durante a pandemia, para idas ao supermercado ou às compras. Atenta às necessidades que emergiram da crise de covid-19, a 99 criou o 99Poupa, categoria que oferece corridas até 30% mais baratas nos horários de menor demanda. Outra iniciativa para amenizar os efeitos econômicos da pandemia sobre os usuários foi o desenvolvimento da carteira digital 99Pay, serviço que permite a inclusão financeira de quem não tem cartão de crédito, proporciona preços mais acessíveis e processos mais seguros.

Produzido por Estadão Blue Studio 

99 amplia ações de apoio às mulheres

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Durante o Summit Mobilidade Urbana 2021, a 99 participou do painel “Mobilidade e desigualdade territorial/ social”, que discutiu melhorias em mobilidade que podem contribuir para a redução das desigualdades sociais e de gênero. “A nossa plataforma é um grande reflexo das formas como as pessoas se relacionam nas cidades”, disse a diretora sênior de Comunicação e Responsabilidade Social da 99, Pâmela Vaiano, durante o encontro. Ela acrescentou que 59% das ocorrências de segurança registradas pela empresa não se referem a crimes premeditados, como assaltos, e sim à falta de respeito entre as pessoas – são casos de agressão verbal, agressão física, racismo, discriminação, assédio. Os casos de assédio sexual correspondem a 23% do total de registros – e, na grande maioria dos casos, as vítimas são as mulheres.

Para deixar claro as diretrizes que precisam ser seguidas pelos profissionais e pelos usuários do aplicativo, a empresa lançou o Guia da Comunidade 99. Com isso, contribui para um nível de conscientização que vai além do momento em que o serviço é utilizado. “Temos banido a média de 730 pessoas por semana, entre motoristas e usuários, em decorrência de assédio”, contou Pâmela. A 99 lançou o movimento “Mais Mulheres na Direção”, com ações destinadas ao público feminino da plataforma, às motoristas parceiras e, também, às colaboradoras da companhia. A palavra “direção” no nome do movimento tem sentido amplo e faz referência à perspectiva de apoiar as mulheres no caminho para assumirem plenamente o comando de seus sonhos, de suas finanças e do direito de ir e vir. “As mulheres são a maioria entre os usuários por uma série de razões”, observou a diretora da 99. “Uma delas é que, em alguns estados, 70% das cartas de motoristas são tiradas por homens.”

Uma das ações da empresa em atenção às necessidades femininas é a categoria 99Mulher, que permite às motoristas parceiras optarem por transportar apenas passageiras. A função pode ser ativada por um botão no app e as usuárias que serão transportadas recebem uma notificação de que a corrida será feita por uma condutora exclusiva para mulheres. “É um recurso muito importante, pois ajuda a dar tranquilidade e segurança”, conta Jaqueline Ramos, 42 anos, motorista da 99 há quatro anos e meio. “Tenho amigas que só tiveram coragem para começar a trabalhar como motoristas de aplicativo por conta desse recurso”, ela descreve.

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Outra iniciativa da 99, lançada em 2020, quando começaram a crescer as estatísticas de agressões a mulheres em meio à pandemia, é o estímulo às denúncias e ao combate à violência, seja em casa, no trabalho ou nos deslocamentos. Ao final do ano, a 99 havia financiado mais de 20 mil corridas com destino às 180 delegacias de mulheres existentes no Brasil – 6 mil desses casos ocorreram no estado de São Paulo. Desde março de 2021, ao abrir o aplicativo da 99 e clicar na Central de Segurança, a usuária tem acesso a um formulário que direciona à equipe da organização não-governamental (ONG) Justiceiras, que acolhe mulheres vítimas de violência.

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