
31 de março de 2021 | 14h11
BRASÍLIA - Após o pagamento da primeira parcela do auxílio emergencial, os beneficiários do público geral (fora do Bolsa Família) terão de esperar entre 40 e 47 dias para receber a segunda prestação da ajuda, segundo cálculos feitos pelo Broadcast a partir do calendário divulgado hoje pelo governo.
Os nascidos em janeiro receberão o primeiro depósito em 6 de abril, mas a segunda parcela cairá na conta apenas em 16 de maio. O intervalo é de 40 dias – mesma diferença para os nascidos em fevereiro.
Beneficiários nascidos em março e junho, por sua vez, esperarão 42 dias entre o primeiro e o segundo pagamento. Já quem faz aniversário em abril, maio e julho terá de esperar 43 dias a partir da primeira prestação da ajuda.
Para os nascidos em agosto, setembro, outubro e novembro, o intervalo será ainda maior, de 45 dias.
Quem faz aniversário em dezembro enfrentará a maior espera: 47 dias entre o primeiro depósito (30 de abril) e o segundo (16 de junho).
Para o pagamento da terceira e da quarta parcela do auxílio, o intervalo será menor, mas ainda assim maior que um mês. A espera ficará entre 32 e 35 dias.
Os cálculos levam em conta o calendário para depósitos na poupança social digital criada em nome do beneficiário pela Caixa Econômica Federal. Nessas datas, os valores poderão ser usados em pagamento de contas, de boletos e para realização de compras por meio de cartão de débito virtual ou QR Code.
Para poder sacar o dinheiro ou usá-lo em transferências bancárias ou pagamentos com Pix, o governo estipulou outro calendário. No entanto, segundo a Caixa, 75% das movimentações da poupança social digital são feitas de maneira digital, por meio do aplicativo Caixa Tem.
Mais cedo, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, informou que uma preocupação do governo é evitar aglomerações nas agências do banco ou em lotéricas, uma vez que autoridades sanitárias recomendam o distanciamento social para frear o avanço do novo coronavírus. “Teremos todo um calendário com todo o detalhamento, para minimizar aglomerações. Nossa expectativa é de que pelo menos metade das pessoas já paguem suas contas digitalmente. Vamos minimizar as filas de saques”, disse.
Na nova rodada do auxílio, apenas uma pessoa por família poderá receber o auxílio, que tem valores de R$ 150 para famílias de uma só pessoa, R$ 250 para famílias com mais de um integrante e R$ 375 para mães que são as únicas provedoras do lar, pagos em quatro parcelas mensais.
Apenas poderá receber os valores quem já era beneficiário do programa em dezembro de 2020. Em decreto editado na semana passada, o governo reforçou a proibição à realização de novos pedidos do benefício por quem estava empregado até julho de 2020, quando o cadastro foi encerrado, mas foi demitido depois disso, sem conseguir recolocação.
O governo estima que 45,6 milhões de trabalhadores serão alcançados pela nova rodada. O auxílio beneficia trabalhadores informais, microempreendedores individuais e desempregados (que não estejam recebendo o seguro-desemprego) com renda familiar de até três salários mínimos, ou de até meio salário mínimo por pessoa. Os beneficiários do Bolsa Família só receberão o auxílio caso ele seja mais vantajoso do que o valor pago no programa regular.
Até o ano passado, duas famílias poderiam receber o benefício ao mesmo tempo. Agora, como apenas uma pessoa na família será contemplada, o governo também estabeleceu regras de priorização, caso mais de seja elegível por ter recebido a ajuda até dezembro de 2020.
Segundo o decreto, terá prioridade a mulher provedora de família monoparental. Na ausência desse tipo de beneficiário, receberá o auxílio o integrante mais velho da família (conforme a data de nascimento). Se houver empate, o benefício será dado preferencialmente à mulher. Se ainda assim restar indefinição, o desempate será feito pela ordem alfabética do nome.
O calendário prevê que o depósito da primeira parcela vai ocorrer entre 6 e 30 de abril, com saques em dinheiro entre 4 de maio e 4 de junho. A data exata vai depender do mês de nascimento do beneficiário. A segunda parcela será paga entre 16 de maio e 16 de junho, e a liberação para saques ocorrerá de 8 de junho e 8 de julho.
Na terceira parcela, o depósito será feito entre 20 de junho e 21 de julho, enquanto os saques ficarão disponíveis de 13 de julho a 12 de agosto. A quarta parcela será paga entre 23 de julho e 22 de agosto, e a liberação para saques será feita entre 13 de agosto e 10 de setembro.
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31 de março de 2021 | 12h06
BRASÍLIA - O ministro da Cidadania, João Roma, anunciou nesta quinta-feira, 31, que o pagamento da nova rodada do auxílio emergencial começará na próxima terça-feira, dia 6 de abril, primeiro com depósitos nas contas dos beneficiários e depois com um cronograma de saques, como ocorreu no ano passado.
“Esse é um alento para o povo brasileiro. O pagamento, viabilizado pela PEC Emergencial com R$ 44 bilhões que servirão para quatro parcelas direcionadas para os brasileiros vulneráveis que estão passando muita dificuldade. São recursos públicos, para os quais temos que ter o maior zelo”, afirmou. “A preocupação do presidente Jair Bolsonaro é válida, precisamos estar perto da população que mais precisa. O auxílio emergencial é ferramenta para minimizar o sofrimento para conseguir superar essa pandemia”, completou.
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, explicou que a partir do dia 6 de abril o banco depositará o auxílio nas contas digitais para quem não é beneficiário do Bolsa Família, como antecipou o Estadão. O depósito para quem é do Bolsa começa no dia 16. “Teremos todo um calendário com todo o detalhamento, para minimizar aglomerações. Nossa expectativa é de que pelo menos metade das pessoas já paguem suas contas digitalmente. Vamos minimizar as filas de saques”, acrescentou.
Na nova rodada do auxílio, apenas uma pessoa por família poderá receber o auxílio, que tem valores de R$ 150 para famílias de uma só pessoa, R$ 250 para famílias com mais de um integrante e R$ 375 para mães que são as únicas provedoras do lar, pagos em quatro parcelas mensais.
Apenas poderá receber os valores quem já era beneficiário do programa em dezembro de 2020. Em decreto editado na semana passada, o governo reforçou a proibição à realização de novos pedidos do benefício por quem estava empregado até julho de 2020, quando o cadastro foi encerrado, mas foi demitido depois disso, sem conseguir recolocação.O governo estima que 45,6 milhões de trabalhadores serão alcançados pela nova rodada. O auxílio beneficia trabalhadores informais, microempreendedores individuais e desempregados (que não estejam recebendo o seguro-desemprego) com renda familiar de até três salários mínimos, ou de até meio salário mínimo por pessoa. Os beneficiários do Bolsa Família só receberão o auxílio caso ele seja mais vantajoso do que o valor pago no programa regular.
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31 de março de 2021 | 12h42
BRASÍLIA - O pagamento da primeira parcela da nova rodada do auxílio emergencial será iniciado em 6 de abril, antes do calendário dos beneficiários do Bolsa Família, como antecipou o Estadão/Broadcast.
Ministro da Cidadania diz que pagamento do auxílio emergencial começará no dia 6 de abril
O cronograma foi publicado em portaria do Ministério da Cidadania em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) e vale para beneficiários que não fazem parte do Bolsa Família, mas estão no Cadastro Único de programas sociais ou foram aprovados pelo site ou app da Caixa criados em 2020.
Assim como no ano passado, os recursos serão primeiro depositados na poupança social digital criada em nome do beneficiário pela Caixa Econômica Federal. Nessas datas, os valores poderão ser usados em pagamento de contas, de boletos e para realização de compras por meio de cartão de débito virtual ou QR Code.
Só depois de alguns dias é que o dinheiro poderá ser sacado ou usado em transferências bancárias ou pagamentos com PIX.
O calendário prevê que o depósito da primeira parcela vai ocorrer entre 6 e 30 de abril, com saques em dinheiro entre 4 de maio e 4 de junho. A data exata vai depender do mês de nascimento do beneficiário. A segunda parcela será paga entre 16 de maio e 16 de junho, e a liberação para saques ocorrerá de 8 de junho e 8 de julho.
Na terceira parcela, o depósito será feito entre 20 de junho e 21 de julho, enquanto os saques ficarão disponíveis de 13 de julho a 12 de agosto. A quarta parcela será paga entre 23 de julho e 22 de agosto, e a liberação para saques será feita entre 13 de agosto e 10 de setembro.
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