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Após 12 elevações, juro ao consumidor cai em janeiro

Pesquisa do Procon aponta que taxa média para os empréstimos pessoais fica em 6,01% neste mês

Por Ana Luísa Westphalen e da Agência Estado
Atualização:

Após sofrer elevação nos 12 meses do ano passado, a taxa média de juros para empréstimo pessoal ao consumidor praticada pelos bancos iniciou 2009 em queda. Em janeiro, o juro médio para a modalidade ficou em 6,01% ao mês, 0,24 ponto porcentual inferior à de dezembro, quando correspondia a 6,25% ao mês, constatou a pesquisa mensal de juros para pessoa física da Fundação Procon-SP divulgada nesta terça-feira, 20. O banco que apresentou a maior taxa mensal foi o Real, com 7,45% ao mês, enquanto a menor era praticada pela Caixa Econômica Federal (CEF): 4,44% ao mês.   Veja também: De olho nos sintomas da crise econômica  Dicionário da crise  Lições de 29 Como o mundo reage à crise    A taxa média de juros para o cheque especial, crédito pré-aprovado que os bancos colocam à disposição dos clientes, também apresentou queda. Após dois meses de elevação, partiu dos 9,33% em dezembro para os 9,25% ao mês registrados no primeiro mês de 2009, o que representa um decréscimo de 0,08 ponto porcentual. A instituição financeira responsável pela maior taxa média anual para cheque especial foi o Banco Safra, com 12,30% ao mês, enquanto a mais baixa era a praticada pela CEF, de 7,49% ao mês.   Mesmo apresentando queda em janeiro, as taxas de juros bancárias continuam muito altas, alerta o Procon-SP. A fundação adverte os consumidores que, no início do ano, época em que a renda está comprometida com impostos, taxas e despesas com educação, a contratação de empréstimos desnecessários pode desequilibrar seriamente o orçamento doméstico. "O consumidor deve planejar seu orçamento com critério, priorizar o pagamento de dívidas e recorrer ao crédito somente em caso de real necessidade, utilizando o cheque especial apenas em situações emergenciais e de curto prazo", orienta a instituição.   A pesquisa de juros para pessoa física do Procon-SP considerou as taxas praticadas em 12 de janeiro por dez instituições financeiras - Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, ABN Real, Safra, Santander e Unibanco -. Para o levantamento, foi estipulado o período contratual de 12 meses. Os dados coletados referem-se a taxas máximas prefixadas para clientes não preferenciais, e para o cheque especial, foi considerado o período de 30 dias.

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